Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: educação ambiental, libras, inclusão, educação inclusiva e sinais.
Congresso Nacional de Educação - CONEDU, 2014, Campina Grande. Anais I CONEDU - Campina Grande: Realize, v. 1 • por Élida Rafisa O meio ambiente pelo estudante surdo: Formação dos professores
O presente trabalho tem por objetivo discutir a formação de uma professora que trabalha com educação de surdos. Para tanto, inicialmente, faz uma discussão sobre inclusão, procurando diferenciá-la de integração. É destacado que a inclusão não deve ser algo imposto, mas vivenciada de forma rotineira e espontânea tanto no interior das escolas como fora delas. Também trata da Educação Ambiental e seus aspectos teóricos, para, ao final, abordar a EA sob uma perspectiva inclusiva, sendo um processo participativo, onde o Professor deve ser encarado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes que indicam uma conduta ética e cidadã. O trabalho é parte do esforço teórico que compõe a primeira etapa do trabalho monográfico e, dessa forma, expressa os caminhos que serão percorridos na próxima etapa, concernente à aplicação da pesquisa numa escola pública da cidade de Recife.
XVI Encontro Nacional de Ensino de Química (XVI ENEQ) e X Encontro de Educação Química da Bahia (X EDUQUI) Salvador, BA, Brasil • por Élida Rafisa O Ensino de Química para Estudantes Surdos: A Formação dos Sinais
Com a formulação de novas leis de inclusão escolar, barreiras têm sido encontradas para o publico surdo. Quando se trata do ensino de química, os contextos os saberes ficam cada vem mais restritos a esse publico que historicamente já fora tão marginalizado, os Surdos. Nisto este trabalho visa discutir teoricamente a formação dos sinais para o ensino de química e os sinais já existentes e como ira influenciar no processo de Ensino-aprendizagem do aluno surdo
Instituto Federal de Pernambuco - Reitoria, IFPE, Brasil. • por Élida Rafisa Percepção ambiental do estudante surdo: Estudo de caso em uma escola pública do Recife
Esta pesquisa visa analisar a percepção ambiental de estudantes surdos, objetivando identificar as bases legais da Educação de surdos no Brasil, investigar como é trabalhada a Educação inclusiva de surdos, verificar como é trabalhada a EA na escola e identificar a compreensão dos estudantes em relação a aspectos relacionados ao Campo Ambiental.A pesquisa caracteriza-se como um trabalho teórico-empírico tendo como base a abordagem proposta por Bardin na analise do conteúdo. A coleta de dados empíricos realizou-se através da aplicação e analise de questionários com estudantes Surdos e a Professora presente.De acordo com a análise dos questionários, identificou-se que os alunos ainda estão em processo de alfabetização da LIBRAS e que os mesmos não utilizam os sinais de forma correta dificultando o processo de ensino-aprendizagem. Também pode-se observar que os estudantes tem uma base bem consolidada quanto a questões ambientais. A libras quando se trata de temáticas ambientais não dispõe de um vocabulário especifico, em que dificulta a inserção dos estudantes Surdos no contexto da EA. A professora mesmo não provendo-se de capacitações especificas na temática ambiental não deixou a desejar no trabalho com os estudantes para a construção da percepção ambiental. Conclui-se que fica muito claro o papel essencial da escola na formação de professores quanto a práticas ambientais dentro da escola, a inclusão do estudante surdo no âmbito social, alem da própria curricularização da LIBRAS para uma efetiva inclusão social e escolar.
Educação Ambiental: responsabilidade para conservação da sociobiodiversidade. João Pessoa: Editora Universitaria, v. 1, p.1583-1588 • por Élida Rafisa A Educação Ambiental na perspectiva da educação inclusiva de surdos
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma discussão teórica sobre a EA na perspectiva da educação inclusiva de surdos. Para tanto, inicialmente, faz uma discussão sobre inclusão, procurando diferenciá-la de integração. É destacado que a inclusão não deve ser algo imposto, mas vivenciada de forma rotineira e espontânea tanto no interior das escolas como fora delas. O artigo também discorre sobre a surdez destacando que a diferença entre a criança surda para a criança ouvinte está no domínio da linguagem refletida no desenvolvimento intelectual e social. Seguindo o fio condutor da análise, é feito um breve resgate histórico da educação de surdos no mundo, para, ao final, abordar a EA sob uma perspectiva inclusiva, sendo um processo participativo, onde o estudante deve ser encarado como agente transformador, através do desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes que indicam uma conduta ética e cidadã. O trabalho é parte do esforço teórico que compõe a primeira etapa da pesquisa em andamento e, dessa forma, expressa os caminhos que serão percorridos na próxima etapa, concernente à aplicação da pesquisa numa escola pública da cidade de Recife.
IV Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade • por Élida Rafisa LIBRAS e Educação Ambiental: A Formação dos Educadores e os Sinais numa Perspectiva Bilingue
Com o decorrer dos tempos, começa a haver um maior conhecimento do ambiente e uma maior exploração dos seus recursos. As ciências evoluem e os fenômenos naturais começam a ser compreendido. A natureza passa a ter uma relação de subserviência em relação à espécie humana. O conhecimento da natureza e a transmissão desse conhecimento serviam apenas para que o ambiente fosse mais dominado e explorado. No caso da comunidade surda não se tem este acesso. O presente trabalho vem viabilizar e discutir os sinais propostos e sua inserção no cotidiano do surdo. No caso do Educador Ambiental investigar a “neutralidade” buscando verificar se a atual postura exigida proporciona resultados que vão ao encontro da base da prática inclusiva: a autonomia.
I Congresso Nacional de Educação Ambiental, p. 786-789 • por Élida Rafisa Como trabalhar a Educação Ambiental utilizando a Libras para alunos surdos do ensino fundamental
Com a regulamentação da Lei n° 10.436 de 24 de abril de 2002, que se dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, ficou estabelecido à inclusão escolar da criança desde os primeiros anos, seja publica ou privada, com o direito a educação e oportunidades iguais aos que nasceram sem nenhuma deficiência. Tomando por base o a LDB, deverá ser promovida a esses alunos uma escolarização juntamente com os demais alunos. Como estabelecida pelo MEC, a educação ambiental deve ser abordada como tema transversal nas escolas. A dificuldade vista para este sistema de inclusão, é justamente a viabilização dos sinais. A LIBRAS não tem um vasto dicionário de sinais, restringindo-se apenas a interpretações do cotidiano. Neste sentido avaliamos a linguagem em um grupo de adolescentes para detectar possíveis padrões lingüísticos visando a criação de novos sinais que abordem a questão ambiental, para com isso inserir este tema no cotidiano das pessoas surdas . Foram realizadas observações aleatórias em adolescentes entre 10 e 17 anos, na Escola Pintor Lula Cardoso Ayres, no período entre agosto a novembro de 2008. Professores itinerantes, professores regulares, pedagogos, assistentes sociais e psicólogos foram entrevistados. Utilizando o método de pesquisa qualitativa analisou-se a interação dos alunos no momento de aula e de suas produções sinalizadas. Observamos que o processo de construção lingüística é complexo, principalmente pela diferença de modalidade da língua de sinais em comparação à língua portuguesa. Do ponto de vista pedagógico, temos consciência que falta toda uma construção de proposta de ensino pautada no processo de aprendizagem do adolescente surdo. É deveras surpreendente constatar que os instrutores, ainda com formação incipiente para o ensino das disciplinas regulares, utilizem métodos que primam pela comunicação, princípios de métodos ora funcionalistas, constroem situações sociais onde na interação é produzida a negociação de significados.