Sou graduado em Psicologia (Bacharelado e Licenciatura, 1997), Especialista em Educação Especial (1999), Mestre em Educação Brasileira (2000) e Diplomado em Estudos Avançados de Desenvolvimento e Diversidade (2002). Cursei a graduação e a pós-graduação na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Cursei a Especialização pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB). Iniciei o doutoramento pela Universidade de Barcelona (UB). Fui professor de Magistério de Nível Médio no Instituto Central de Educação Isaías Alves (ICEIA). Fui Professor Substituto de Psicologia da UNEB no Campus XI, município de Serrinha, Bahia. Fui Professor Auxiliar de Psicologia da Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Fui Professor Visitante na Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e também na UB. Minha única atuação no ensino privado, foi na Pós-Graduação da Associação Baiana de Educação e Cultura (ABEC). Em 2011, transferi meu doutoramento em Desarrollo y diversidad: Investigación en discapacidad y vejez da Faculdad de Psicología da Universidad de Barcelona, para o Doutorado Espaço Europeu de Educação Superior (EEES) em Formación del Profesorado: Práctica educativa y comunicativa da Faculdad de Formación de Profesorado da mesma universidade.
Educação, Cultura e Diversidades (Anais em CD-rom). Manaus, Amazônia, Brasil. XX EPENN – Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste • por Omar Barbosa Azevedo A etnopesquisa sociolinguística com alunos surdos: Fundamentos para uma abordagem qualitativa
No presente artigo, destacamos um aspecto de significativa relevância para a investigação da comunicação com alunos surdos em sala de aula: a pesquisa sociolinguística com estes alunos, bem como suas professoras, familiares e membros da instituição escolar, beneficia-se da atitude e dos dispositivos da etnopesquisa, tal como a propõe Macedo (2000, 2006). Tanto a coleta de informações quanto a transcrição das mesmas, são procedimentos de pesquisa qualitativa. Os turnos de interação face a face filmados em sala de aula, necessitam ser transcritos com o apoio de tradutores/intérpretes certificados (TILS) de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e durante este processo percebemos que a tradução da fala em Libras dos participantes para o português brasileiro escrito, requer o respeito à autoria dos enunciados como um importante critério de rigor. Durante a tarefa da transcrição os TILS não atuam apenas como tradutores e naturalmente exprimem comentários apreciativos que são discutidos, sendo que da nossa perspectiva a autoria destas observações também deve ser respeitada. O conteúdo deste trabalho evidencia o vínculo entre a sociolinguística interacional (Ribeiro e Garcez, 2002) e a etnopesquisa. Concluímos pelo entendimento de que as vozes dos participantes e dos TILS justificam o uso da primeira pessoa do plural no textos que se referem à pequisa, sejam estes artigos, dissertações ou teses, bem como pela necessidade de uma Linguística Aplicada da Libras.
II Congress Baiano de Educação Inclusiva / III Fórum Internacional para pessoas com surdocegueira e deficiência múltipla sensorial, UFBA • por Omar Barbosa Azevedo Pela estimulação precoce em Libras para crianças surdas: Testemunho de um pesquisador
No presente artigo, argumento a favor da preservação das instituições públicas especializadas no atendimento de crianças surdas da cidade de Salvador. A argumentação desta defesa, parte da minha própria vivência como pesquisador da comunicação em sala de aula com estas crianças. Durante a coleta de dados em vídeo, que fundamenta minha pesquisa sobre os estilos comunicativos de professoras ouvintes e surdas, testemunhei fatos nestas instituições que quero compartilhar com as comunidades acadêmica e educacional, para mostrar que a estimulação precoce em LIBRAS é um atendimento lingüisticamente desejável para crianças surdas de 4 a 7 anos. São instituições que merecem ser conservadas, bem como, merecem atenção da universidade pública, seja através da pesquisa comprometida com a melhoria da qualidade, seja através de atividades curriculares em campo que envolvam os atores sociais implicados, ou através do ensino para a qualificação de seus professores. Procuro fazer uma descrição densa da cultura escolar destas instituições e interpretá-las como produtora de um bem comum de valor inestimável para a Educação de Surdos: a possibilidade a comunicação entre as famílias ouvintes e seus filhos. O uso habitual da LIBRAS para o acolhimento humano e lingüístico das crianças surdas e de suas famílias, é o alicerce desta cultura escolar. O interesse pela aprendizagem e pela difusão da língua de sinais, entre professores, funcionários e familiares, proporciona um ambiente sociolingüístico favorável ao desenvolvimento da linguagem das crianças surdas nestas instituições.
II Seminário de Ciencias Humanas y Sociales, Institut Català de Cooperaciò Iberoamericana (ICCI). Interculturalidad e integración social. Barcelona: ICCI, p. 101-111 • por Omar Barbosa Azevedo Sordera, alfabetización y lengua de signos. Datos brasileños y una reflexión por la alternativa bilingue
En el presente trabajo abordamos el tema de la alfabetización de los sordos y la relevancia de la lengua de signos en este proceso educativo. Partimos del concepto de Educación Bilingüe para destacar la importancia del lenguaje escrito dentro de esta propuesta educativa para las personas sordas. Utilizando fragmentos de textos de niños y jovenes sordos brasileños, intentamos evidenciar algunas características de estas producciones y discutimos el papel de la lengua de signos como optimizador de la alfabetización de personas con esta necesidad educativa especial.
I Seminário de Ciencias Sociales y Humanas, Institut Català de Cooperaciò Iberoamericana (ICCI). Tendencias Actuales en Investigación Social. Barcelona: ICCI, p.154-165 • por Omar Barbosa Azevedo La família como colaboradora fundamental en la educación y en el desarrollo cognitivo de los niños sordos en la perspectiva del bilinguismo
La temática de la educación en la condición de sordez necesita ocupar un espacio todavía más amplio entre las preocupaciones investigadoras de las universidades, tanto en la Iberoamérica, como en España. No por el hecho de que este es un tema típicamente relacionado con la educación especial, pero por que la condición de sordez, cada vez más, es abordada desde una perspectiva que trata sus questiones como problemas del ámbito de las relaciones culturales y de la lingüística. En este trabajo, evidenciamos la importancia de la lengua de signos de las comunidades sordas, en el proceso de desarrollo cognitivo y afectivo de los niños sordos, destacando las razones por las que el papel de la familia como colaboradora de la escuela es estruturante y optimizador del desarrollo global de estos niños en la perspectiva de la educación bilingüe.