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Cláudio Mourão
Cláudio Mourão
Professor e Investigador
Biografia do Autor
Cláudio Mourão
Cláudio Mourão
Professor e Investigador

Doutor e mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, linha de Estudos Culturais em Educação; Graduado em Letras/Libras pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2010); E em Educação Física, pelo Centro Universitário Metodista IPA (2007); Participou dos projetos: "A Educação de Surdos no Rio Grande do Sul" - Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos - GIPES (2006-2009); Literatura Surda (2010-2011); Produção, Circulação e Consumo da Cultura Surda Brasileira - Edital nº 07/2008 - Programa Pró-Cultura CAPES/Minc (2011-2013).

Professor Mediador (Tutor) no curso de Graduação de Pedagogia Bilíngue (Libras/Língua Portuguesa), na modalidade EaD, pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos - INES, no polo UFRGS (2018). Autor de livros de Literatura Surda-Infantil: As Luvas Mágicas do Papai Noel, com co-autoria de Alessandra Klein (2012); A Fábula da Arca de Noé (2013), ambos publicados pela Editora Cassol. Atualmente é pesquisador do Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação de Surdos ? GIPES; Diretor Educação e Cultura na Sociedade dos Surdos do Rio Grande do Sul (SSRS);

Professor Adjunto no Instituto de Letras, Departamento de Línguas Modernas, no Curso de Letras, habilitação Tradutor e Intérprete de Libras-Português/Português-Libras - UFRGS; e coordenador do projeto ?Arte de Sinalizar? - UFRGS; desenvolve pesquisas no campo de Literatura Surda.

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Estatísticas de Publicação do Autor
Cláudio Mourão
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Professor e Investigador
7 Artigos Científicos publicados
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Artigos Científicos de Cláudio Mourão

Como autor(a) principal

  • 2018 • Revista Ecos, v. 24, ano 15, nº 1, p. 104-136
    Sarau Arte de Sinalizar: narrativa, humor e poesia
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Ecos, v. 24, ano 15, nº 1, p. 104-136  •  por Cláudio Mourão
    Sarau Arte de Sinalizar: narrativa, humor e poesia

    Neste artigo, são apresentadas as impressões de espectadores do evento cultural “Sarau Arte de Sinalizar: narrativa, humor e poesia”, que ocorreu em Porto Alegre – RS, vinculado ao projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A ideia de promover esse encontro, em forma de Sarau, veio da própria comunidade surda, que objetivava compartilhar e registrar diferentes maneiras culturais da arte de sinalizar. O palco do Sarau contou com artistas surdos brasileiros e apresentações em vários gêneros literários. Nesse evento, foram realizadas entrevistas com os espectadores, que objetivaram explicitar as experiências ali constituídas. Os depoimentos bem relevantes à apresentação de resultados produzidos a partir das experiências do outro, registrados e conectados a um fluxo compartilhado com a Literatura Surda e os Estudos Surdos.

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  • 2011 • In: 4º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação / 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação, Canoas/RS. 4º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação / 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação. Canoas/RS: Editora da ULBRA. p.1-12
    Educação de Surdos - Retrocedendo para Milão. Será?
    Resumo do Artigo Científico

    In: 4º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação / 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação, Canoas/RS. 4º Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação / 1º Seminário Internacional de Estudos Culturais e Educação. Canoas/RS: Editora da ULBRA. p.1-12  •  por Cláudio Mourão
    Educação de Surdos - Retrocedendo para Milão. Será?

    A comunidade surda luta continuamente pela cultura surda, identidades surdas, a Educação de Surdos e uso da Língua de Sinais, como fator de riqueza linguística e cultural. Os surdos tiveram muitas conquistas em décadas recentes, levando à escola uma educação diferente da anterior, buscando produzir suas identidades, através de modelo de “Ser Surdo”. Em sua história, é importante o marco que foi o Congresso de Milão, 1880, em que educadores ouvintes de várias partes do mundo votaram a favor do método oralista e proibiram a utilização das línguas de sinais. Então, os surdos sofreram com a dominação e o modelo de identidades auditivas, ou seja, eles deviam se igualar a “ouvintes” da língua oral. Entretanto, a comunidade surda repassou e contou de geração a geração as suas histórias e continuou lutando para que a língua de sinais se mantivesse viva. A partir da década de 1960 o linguista Willian Stokoe propôs que as línguas de sinais eram um sistema linguístico completo como qualquer outro e essa ideia se espalhou por diversos países, inclusive no Brasil, com consequências legais e educativas. Assim, foi instituída a Lei de Libras, Lei Nº 10.436-2002, que abriu vários oportunidades de Educação e inclusão de surdos em diversos cursos nas universidades. Como mestrando de Educação da UFRGS, participei da Conferência Nacional de Educação – CONAE 2010, como delegado para defender a Educação de Surdos num ponto de vista cultural. Neste contexto, é que o presente trabalho pretende trazer algumas reflexões sobre episódio acontecido na reunião final do CONAE, abril de 2010, sob a perspectiva das lutas surdas pela manutenção e reconhecimento de sua cultura. Também busco em “A ordem do discurso” de Foucault base teórica para pensar os jogos de poder. Assim, nas reuniões preparatórias do CONAE em Porto Alegre/RS, etapa municipal e estadual, foram aprovadas propostas da comunidade surda sobre a Educação de Surdos, que foram enviadas para a etapa final em Brasília, que ocorreu em abril de 2010, com mais de 4000 delegados, inclusive 8 surdos. Durante debates e votação, foram aprovadas propostas da comunidade surda com apoio de grupo das minorias e estávamos aliviados, pois queríamos garantir às nossas crianças surdas, crescer com educação e dentro da cultura surda. Durante a comemoração, soubemos que, após final da plenária, um grupo do MEC chamou os representantes das minorias à parte, em lugar fechado, em reunião que votasse contra as propostas de Educação de Surdos, o que foi feito. Neste sentido, trazemos a proposta de reflexão sobre as semelhanças entre o Congresso de Milão e o CONAE 2010 para a história da educação de surdos, buscando respostas a perguntas que Foucault coloca: quem pode falar? Que discurso é considerado? Qual é o discurso verdadeiro?

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  • 2011 • Mestrado em Educação (Conceito CAPES 5). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil.
    Literatura Surda: Produções culturais de surdos em Língua de Sinais
    Resumo do Artigo Científico

    Mestrado em Educação (Conceito CAPES 5). Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil.  •  por Cláudio Mourão
    Literatura Surda: Produções culturais de surdos em Língua de Sinais

    Com o propósito de investigar a manifestação das produções culturais dos surdos em histórias que são contadas em Libras, o foco da pesquisa é a análise da forma como os surdos vêm apresentando e construindo a Literatura Surda, com foco na língua de sinais. A partir disso, os objetivos são desdobrados na análise das temáticas e do uso da língua de sinais, ou seja: verificar quais histórias os surdos têm contado, como são caracterizadas essas histórias e quais são os temas apresentados, e analisar o uso da língua de sinais e os recursos expressivos utilizados. A base teórica foi buscada nos Estudos Culturais e Estudos Surdos, em autores como Hall (1997), Karnopp (2006, 2010), Quadros (2004), Klein e Lunardi (2006), Sutton-Spence (2008), Lopes e Thoma (2004), Perlin (2004), Silveira (2006), Strobel (2008). O material empírico que subsidia a investigação foi obtido através das atividades desenvolvidas por alunos do Curso de Licenciatura em Letras-Libras, ensino à distância, da Universidade Federal de Santa Catarina. Optei pela coleta de materiais produzidos (filmados, disponíveis em DVDs) na disciplina de Literatura Surda e, além disso, realizei entrevistas que subsidiam a análise dos textos produzidos em Libras, verificando o depoimento dos alunos sobre as histórias selecionadas, o uso da língua de sinais e dos recursos expressivos utilizados. As produções analisadas se dividiram em traduções e adaptações de histórias conhecidas, incluindo personagens surdos, procurando marcar uma produção da cultura surda..

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  • 2009 • VI Congresso Internacional de Educação - Educação e Tecnologia: sujeitos (des)conectados?, São Leopoldo/RS. Analise do livro:. São Leopoldo/RS: Casa Leiria. v. 01. p. 01-18.
    "Léo, o puto surdo" - Analisando uma obra
    Resumo do Artigo Científico

    VI Congresso Internacional de Educação - Educação e Tecnologia: sujeitos (des)conectados?, São Leopoldo/RS. Analise do livro:. São Leopoldo/RS: Casa Leiria. v. 01. p. 01-18.  •  por Cláudio Mourão
    "Léo, o puto surdo" - Analisando uma obra

    No Brasil existem milhares de livros de literatura como literatura clássica, fábulas, contos de fada, poema, piada, narrativa, etc. Os leitores buscam os livros para ampliar conhecimento, interagir com as pessoas e trocar informações, idéias e narrativas da vida cotidiana. A maioria das pessoas desconhece os livros de literatura surda e a cultura surda. O objetivo do artigo é analisar algumas das histórias publicadas no livro “Léo, o puto surdo” (2006), que apresenta a tradução do original francês, publicado no ano de 1998, pelo autor francês surdo, Yves Lapalu. É um livro que mostra histórias em quadrinhos que estão relacionadas com a Cultura Surda, contemplando os acontecimentos do menino surdo, Léo. As ilustrações permanecem as mesmas do original francês e a escrita foi traduzida do francês para a língua portuguesa. Analisar este livro, através das ilustrações e dos diálogos, possibilitou aproximar a vida cotidiana de surdos com as narrativas publicadas, reconhecendo que os leitores encontrarão temas da cultura surda.

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  • 2008 • In: 3ª Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação, Canoas/RS. Anais do 3ª Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação. Porto Alegre/RS: Plannertec Informática e Sistemas Ltda. p. 01-12
    Ensinando Educação Física para Surdos: Análise de caso
    Resumo do Artigo Científico

    In: 3ª Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação, Canoas/RS. Anais do 3ª Seminário Brasileiro de Estudos Culturais e Educação. Porto Alegre/RS: Plannertec Informática e Sistemas Ltda. p. 01-12  •  por Cláudio Mourão
    Ensinando Educação Física para Surdos: Análise de caso

    Nos últimos anos, os estudos surdos e os estudos culturais têm mostrado a importância da cultura surda para a constituição dos sujeitos surdos e em sua educação. Nesse sentido, são importantes as discussões sobre a língua utilizada pelos professores ouvintes e surdos nessa educação e sobre como isso pode ser positivo ou negativo na inserção dos surdos na sociedade. O presente artigo é um recorte de pesquisa com o objetivo de examinar o papel do conhecimento de Língua de Sinais por professores de Educação Física de duas escolas de surdos brasileiros, na interação com os alunos surdos e no desenvolvimento de suas atividades. A pesquisa se desenvolveu através de entrevistas com dois professores da disciplina - um surdo e outro ouvinte - e com quatro alunos surdos do Ensino Médio. Nas entrevistas com os alunos, apareceram referências a dificuldades de comunicação entre alunos surdos e professor com conhecimento restrito de Língua de Sinais, o que resulta no desinteresse pela atividade esportiva por causa dessas dificuldades. Também alunos de professor ouvinte afirmaram que ensinam o professor a usar Libras, mas esse também é um tempo perdido da própria aula. Os professores entrevistados concordaram entre si apenas em que eles adaptam as atividades na aula, pois a faculdade não preparou especificamente para trabalho com surdos. A análise das entrevistas dos dois professores e quatro alunos contribui para uma discussão sobre as relações entre a escola, o uso de Libras, a cultura surda, e sobre os prejuízos que o domínio insuficiente de Libras pode ter para os surdos.

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  • Como co-autor(a)

  • 2019 • Revista Espaço - Rio de Janeiro, nº 51, p. 163-177
    Hibridismo e literatura surda: Análise de “Curupira Surdo”
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Espaço - Rio de Janeiro, nº 51, p. 163-177  •  por Cláudio Mourão
    Hibridismo e literatura surda: Análise de “Curupira Surdo”

    O artigo analisa o livro “Curupira Surdo” (2016) a partir da abordagem de questões do hibridismo na literatura e, em especial, na literatura surda. A fundamentação teórica do trabalho envolve autores que tratam de Literatura, como Cascudo (2006), Coutinho (1981), Karnopp (2006, 2008), Mourão (2011, 2016) e Sutton-Spence [et al.] (2016), e de Hibridismo, como Burke (2016) e Canclini (2001). O artigo situa a história do conto popular Curupira no Brasil e discute a expansão da literatura surda como produto da cultura surda. Da análise, conclui-se ser a obra tipicamente híbrida, com diferentes misturas entre a literatura brasileira (transposição de conto popular) e a literatura surda. Anteriormente, as histórias do Curupira, originalmente orais, foram registradas por escrito, usando os mesmos personagens em diferentes versões. A diferença trazida pelo livro “Curupira Surdo” vem da adaptação com características da literatura surda, com um protagonista surdo e a valorização da língua de sinais.

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  • 2012 • Anais do 5º SLIJ Seminário de Literatura Infantil e Juvenil - Letramento literário e Diversidade, p.164-172
    A presença da música e a cultura surda na literatura infantil
    Resumo do Artigo Científico

    Anais do 5º SLIJ Seminário de Literatura Infantil e Juvenil - Letramento literário e Diversidade, p.164-172  •  por Cláudio Mourão
    A presença da música e a cultura surda na literatura infantil

    O que é a música para surdos? Qual sua representação e significado para os sujeitos e personagens surdos? Podemos ver que vários trabalhos têm sido feitos sobre representações de surdos em livros de literatura infantil, filmes, matérias de jornal etc. Esses artefatos trazem pedagogias culturais, pois eles ensinam sobre os surdos, sobre sua língua, sua cultura. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise de três livrosrecentes de literatura infantil que apresentam personagens surdos. Trata-se de O canto de Bento e de Família Sol, Lá, Si... ambos da autora Márcia Honora, editora Ciranda Cultural, ano 2008, eO Silêncio de Júlia, dos autores Pierre Coran e MélanieFlorian, editora FTD, ano 2011. Para isso, busca-se base teórica nos Estudos Culturais e nos Estudos Surdos, especialmente nos conceitos de pedagogias culturais, cultura surda, língua de sinais, e nos inspiramos em análise de outros livros sobre surdos (SILVEIRA, 2004). Os livros da autora Márcia Honorautilizam personagens animais e outros autores, Pierre Coran e MélanieFlorian, apresentam personagens humanos. Neles podemos ver o enredo e a forma como os personagens surdos são representados. A análise mostra que, nas histórias trazidas com personagens surdos, existe ênfase na música, com fatos inverossímeis, e um deles mostra uma visão clínica da surdez. Questiona-se a relação entre a música e a cultura surda nesses livros. Conclui-se que há pouco reconhecimento da Cultura Surda nas histórias infantis e a presença de um ponto de vista dos ouvintes para criar histórias infantis com personagens surdos.

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