Professora Assistente na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Mestra em Educação pela UFBA (Universidade Federal da Bahia), Coordenadora de GPESSE (Grupo de Pesquisa e Estudos Surdos de Sergipe; Especialista em LIBRAS pelo MEC, convênio com a SECRETARIA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DO MEC / FNDE / SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA, habilitada como Professora de LIBRAS, curso concluído no Rio de Janeiro em 2005; Especialista em LIBRAS pelo MEC, convênio com a FENEIS, habilitada como Professora de LIBRAS, nível básico, curso concluído no Rio de Janeiro em 2002; Licenciatura em Letras Libras, na Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, em modalidade de Ensino a Distância, concluida em 2010.2; Licenciatura em Pedagogia, na Faculdade Social da Bahia (FSBA), concluído em 2008.1; Bacharelado em Educação Artística, com ênfase em Computação Gráfica, na Universidade Salvador (UNIFACS), concluído em 2001. Ex-Professora substituida na UEFS - Universidade Estadual de Feira de Santana. Ex-professora das Faculdade da Cidade do Salvador (FCS), onde ministrava a disciplina Estudo de LIBRAS no curso de Pedagogia e Faculdade Jorge Amado (UNIJORGE), Universidade Regional da Bahia - (UNIRB) em Salvador, onde ministra a disciplina LIBRAS no curso de Fonoaudilologia, Educação Física, Letras e Pedagogia.
In: I Congresso Nacional de Pesquisa em Educação Especial e Inclusiva/II Encontro de Inclusão Escolar da Pessoa com Deficiência, UFS. Anais em CD-ROM - Caderno de textos completos. São Cristóvão: UFS. p.645-657 • por Larissa Silva Rebouças A centralidade da língua para os surdos: Pelos espaços de convivência e uso da Libras
No presente artigo, refletimos sobre temas como linguagem, língua, cultura, identidade e espaços de convivência, com o objetivo de defender um projeto de educação linguística baseado no ensino da língua brasileira de sinais (LIBRAS). Queremos evidenciar que uma língua minoritária como a LIBRAS, bem como a cultura de solidariedade linguística que se estabelece entre a comunidade surda e os ouvintes implicados, estão seriamente ameaçados por uma política equivocada de extinção de importantes espaços de convivência para crianças e jovens surdos: as escolas e classes especiais para surdos.
Mestrado em Educação (Conceito CAPES 4). Universidade Federal da Bahia, UFBA, Brasil • por Larissa Silva Rebouças A prioridade dos docentes surdos para ensinar a disciplina língua brasileira de sinais (LIBRAS) nas instituições de ensino superior após o decreto 5.626/2005
Com esta pesquisa procurei demonstrar que muitos professores ouvintes passaram a ensinar a LIBRAS após o decreto 5.626/2005. Isto acontece porque muitas pessoas surdas não ultrapassaram o nível superior de escolaridade. Por outro lado, o decreto estipula a prioridade das pessoas surdas, mesmo aquelas que têm escolaridade de nível médio, mas que têm formação comprovada como instrutores de LIBRAS. Um dos objetivos desta pesquisa foi o levantamento da disciplina LIBRAS nas IES de todo Brasil e a partir deste trabalho, procurei estabelecer contato com estas IES e os professores surdos e ouvintes. As IES começaram a oferecer esta disciplina a partir da publicação do decreto, mas passaram a contratar professores ouvintes por não conhecer o perfil profissional de muitos surdos habilitados a ensinar LIBRAS com formação de instrutores ou de professores graduados e pósgraduados. O levantamento das IES que já oferecem a disciplina foi feito por região. Na primeira parte desta dissertação, trato da minha própria trajetória pessoal de aprendizagem da LIBRAS, tanto a nível de instrutora e agente multiplicador, bem como do meu exercício profissional como professora nas IES. A seguir, exponho importantes referenciais teóricos que diferenciam a Surdez da deficiência auditiva, uma vez que as pessoas surdas têm uma cultura e uma identidade próprias. Na sessão seguinte, evidencio os referenciais legais que estabelecem o reconhecimento da LIBRAS como língua da comunidade surda e a prioridade das pessoas surdas para o ensino desta língua. A quarta parte desta dissertação, informa os resultados da minha investigação sobre o ensino da LIBRAS que realizei com a participação de alunos, professores surdos e ouvintes. Nas considerações finais, retomo o problema da prioridade do exercício docente para os surdos, apontando soluções possíveis para os problemas identificados a partir das opiniões de alunos e professores.