porsinal  
AutoresListagemEspecialistas
Sílvia Andreis Witkoski
Sílvia Andreis Witkoski
Professora
Biografia do Autor
Sílvia Andreis Witkoski
Sílvia Andreis Witkoski
Professora

Possui Graduação em Licenciatura em Educação Artística pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1995), Mestrado também pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2002), e Doutorado em Educação pela Universidade Federal do Paraná (2011), com a Tese "Educação de Surdos e Preconceito: bilinguismo na vitrine e bimodalismo precário no estoque." Atualmente é pós-doutoranda em Educação, pela Universidade Federal do Paraná, desenvolvendo a pesquisa "Educação de surdos, pelos próprios surdos: uma questão de direitos". É membro do Grupo de Pesquisa do Cnpq O Preconceito na Escola: saberes e práticas, coordenado pela professora Dra. Tânia Maria Baibich. É também autora e ilustradora de livros infanto juvenis, entre os quais destaca: A Estrela, Árvores da Vida, Brincando com Portinari e O Galo Apaixonado. Do pertencimento: surda, bilíngue em Língua Portuguesa (oral e escrita) e Libras com certificação do PROLIBRAS (Proficiência no Uso e no Ensino da Libras- Nível Superior).

×
Estatísticas de Publicação do Autor
Sílvia Andreis Witkoski
Sílvia Andreis Witkoski
Professora
9 Artigos Científicos publicados
×

Artigos Científicos de Sílvia Andreis Witkoski

Como autor(a) principal

  • 2020 • Revista (Con)Textos Linguísticos, Vitória, v. 14, n. 27, p. 307-319
    Desafios no processo de letramento de alunos surdos
    Resumo do Artigo Científico

    Revista (Con)Textos Linguísticos, Vitória, v. 14, n. 27, p. 307-319  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    Desafios no processo de letramento de alunos surdos

    A legislação brasileira, a partir do Decreto nº 5.626/2005, estabeleceu o direito do aluno surdo à educação bilíngue, na qual a Língua de Sinais constitui-se a primeira língua e a Língua Portuguesa a segunda, na modalidade escrita. Diante desta prerrogativa, alerta-se para a necessidade de formação docente para atuar junto a esta nova realidade, pois não é viável perspectivar que apenas por meio da disciplina de Libras, que passou a ser incluída nas grades curriculares dos cursos de formação de professores, por determinação do decreto supracitado, seja suficiente para tal. Isto porque as singularidades linguísticas deste alunado são distintas dos ouvintes, já que o processo de letramento destes não se dá pela lógica fonocêntrica, mas ocorre a partir da visualidade, ou seja, pela apreensão da sua representação gráfica, por meio de processos de percepção e memória. Diante do referido, o letramento para o aluno surdo precisa ser perspectivado como segunda língua, de modo a estabelecer permanentemente estudos comparativos entre a Libras e a Língua Portuguesa, a fim de desenvolver a consciência metalinguística, o que aponta para a complexidade dos desafios de formação docente para atuar junto a estes, em especial em situação de inclusão.

    ×
  • 2019 • Revista Transmutare, Curitiba, v. 4, e1910725, p. 1-14
    A importância do estudo da variação linguística dentro da disciplina da Libras no ensino superior
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Transmutare, Curitiba, v. 4, e1910725, p. 1-14  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    A importância do estudo da variação linguística dentro da disciplina da Libras no ensino superior

    A disciplina da Libras no Ensino Superior passou a ser introduzida nas grades curriculares dos cursos de formação de professores e fonoaudiologia exclusivamente a partir da determinação do Decreto nº 5.626/2005. Vale ressaltar que o próprio reconhecimento oficial da Libras, como meio legal de comunicação e expressão das pessoas surdas, ocorreu somente com a promulgação da Lei nº 10.436/2002. Deste modo, vê-se que até mesmo na legislação brasileira o status linguístico desta como língua deu-se apenas a partir deste período, sendo que ainda permanecem inúmeros mitos em relação às Línguas de Sinais. Diante desse quadro, considera-se fundamental desconstruir os preconceitos linguísticos em relação às Línguas de Sinais, discutindo as concepções subjacentes a elas e aos sujeitos surdos. Nesta perspectiva, entende-se ser fulcral que a variação linguística seja contemplada no currículo da disciplina da Libras, a fim de promover a compreensão de que, tal qual as línguas orais, as sinalizadas também se constituem legitimamente como uma língua, incorrendo nos mesmos processos de variações linguísticas, na medida em que este é um fenômeno intrínseco a todas as línguas. Por isso, no presente artigo, além de problematizar, a partir de uma abordagem histórica, alguns preconceitos remanescentes em relação às Línguas de Sinais e aos seus usuários, exemplifica-se o fenômeno da variação linguística com diferentes sinais que apresentam esta característica, com vistas a ampliar.

    ×
  • Resumo do Artigo Científico

    Revista Sinalizar, Goiânia, v. 4  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    A interface entre a apropriação da linguagem por sujeitos surdos e a língua de sinais

    Este artigo aborda a apropriação da linguagem por surdos, apontando a relevância do papel da Libras em suas interações familiares, escolares e sociais. As discussões estão alicerçadas sobre a teoria sócio histórica de Vygotsky, segundo a qual o desenvolvimento da linguagem ocorre impulsionado pelas interações humanas. A partir dessa perspectiva teórica, foram levantadas questões sobre os efeitos da privação da Língua de Sinais em crianças surdas, uma lacuna que as impede de alcançar desenvolvimento semelhante ao das crianças ouvintes por não terem acesso a uma língua plena. Além da necessidade de a criança surda ter acesso à Língua de Sinais desde tenra idade, aponta-se também a importância da criação de um ambiente bilíngue familiar, escolar e social, para que ela possa ter interações de qualidade, fomentando a plena apropriação da linguagem e de outros desenvolvimentos correlatos.

    ×
  • 2017 • R. Transmutare, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 185-194
    Educação de surdos pelos próprios surdos: em qual escola?
    Resumo do Artigo Científico

    R. Transmutare, Curitiba, v. 2, n. 2, p. 185-194  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    Educação de surdos pelos próprios surdos: em qual escola?

    A pesquisa de pós-doutorado partiu do pressuposto de que a legislação brasileira prevê que os surdos tenham direito a uma educação bilíngue, na escola de surdos ou em contextos inclusivos de educação regular junto com os ouvintes. O objetivo é investigar com os surdos qual a escola pela qual anseiam, justificando com suas histórias de vida a opção defendida. Durante a pesquisa, dezessete entrevistas foram conduzidas pela autora, também surda, com perguntas semiestruturadas na Língua de Sinais Brasileira (Libras), sendo que todas as ações foram filmadas. Cada participante foi convidado a dar sua posição, a favor ou contra a inclusão de pessoas surdas em escolas de ouvintes, e a defender sua posição com sua própria história escolar. Os argumentos trazidos foram confrontados com o quadro teórico ligado à abordagem socioantropológica da surdez. Os resultados mostraram que todos os participantes indicaram a escola bilíngue para surdos como o espaço ideal, justificando que a opção pelo processo inclusivo na educação regular traz perdas de linguagem, de identidade, sociais e culturais para os sujeitos surdos, mantendo-os invisíveis e isolados entre os ouvintes, submetendo-os à aprovação sem aprendizagem, à violência como o bullying entre outras situações. A pesquisa concluiu que a inclusão para surdos, em comparação com outros grupos, é um conceito diferenciado, uma vez que ela é fundamentada, basicamente, por diferenças linguísticas e culturais, o que exige que o ensino seja organizado, tanto linguística como metodologicamente. E somente em um ambiente linguístico naturalmente bilíngue, os mesmos poderão construírem-se enquanto sujeitos que possuem a Língua de Sinais como primeira língua.

    ×
  • 2013 • Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, SP, v.24, n.2, p.86-100
    A problematização das políticas públicas educacionais na área da educaçào bilíngue de surdos
    Resumo do Artigo Científico

    Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente, SP, v.24, n.2, p.86-100  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    A problematização das políticas públicas educacionais na área da educaçào bilíngue de surdos

    A comunidade surda, após histórica luta de mobilização por seus direitos, conseguiu, no Brasil, por meio da Lei nº 10.436/2002, regulamentada pelo Decreto nº 4.626/2005, o reconhecimento oficial da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como meio legal de comunicação e expressão das pessoas surdas e o direito a um ensino bilíngue. No entanto, na contramão do previsto na legislação brasileira, o cenário político, em prol de uma inclusão indiscriminada e compulsória deste alunado no ensino regular, caminhava na direção oposta, com o desmantelamento das escolas de surdos. Contudo, como decorrência do forte movimento social dos grupos surdos, começam a ser sinalizadas novas ações, em consonância com os anseios destes sujeitos, pela confirmação dos direitos já conquistados na legislação. Exemplo disso é a criação da primeira escola bilíngue em Palhoça, Santa Catarina, no ano de 2012, bem como a aprovação da Lei nº 5.016, de 11 de janeiro de 2013, que estabelece os parâmetros para o desenvolvimento de políticas públicas educacionais voltadas à educação bilíngue para os surdos, a serem implementadas no âmbito do Distrito Federal. O presente artigo apresenta e discute as relações entre as políticas públicas educacionais, problematizando-as a partir da perspectiva da educação defendida pelos próprios surdos. Enfatiza também, ao desnudar os prejuízos linguísticos, identitários, socioculturais, entre outros, os desmembramentos das implicações pelas quais a maioria surda se opõe ao processo inclusivo no ensino regular.

    ×
  • Resumo do Artigo Científico

    Universidade Federal do Paraná  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    Educação de surdos e preconceito: bilinguismo na vitrine e bimodalismo precário no estoque

    Realiza estudo etnográfico, com base teórica sócio antropológica sobre a surdez, que a perspectiva como uma diferença, contrapondo-se aos discursos clínico-terapêuticos. A pesquisa de campo desenvolveu-se em uma escola para surdos de uma capital brasileira, que oficialmente se autodenomina como bilíngue, durante todo o ano de 2010. A observação efetivou-se no espaço da sala de aula, de uma turma de alunos surdos, da sétima série, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais. A realidade observada demonstra que, na contramão da proposta bilíngue prevista para a educação dos surdos, a escola observada, que representa o universo de outras escolas para surdos, caracteriza-se pela absoluta ausência de um ensino qualificado e diferenciado para os surdos, com o predomínio de práticas oralistas. Confirma que a escola continua produzindo e reproduzindo práticas que induzem a condição de iletrados-funcionais, que a maioria dos surdos brasileiros alcança mesmo depois de permanecerem anos nos bancos escolares. Entre os fatores que conduzem a este resultado, a análise dos dados empíricos aponta para: (a) o preconceito contra os alunos surdos que os estigmatiza a como deficientes e sem condições efetivas de desenvolvimento semelhante aos ouvintes, (b) a não formação ou formação deficitária dos professores, (c) as tentativas de normalização do surdo à cultura hegemônica, que repercutem negativamente na sua formação identitária e no seu sentimento de pertença.

    ×
  • 2010 • Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 10 - n. 3 - p. 338-344
    A importância da Língua de Sinais para as pessoas surdas na construção de uma linguagem plena e genuína
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Contrapontos - Eletrônica, Vol. 10 - n. 3 - p. 338-344  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    A importância da Língua de Sinais para as pessoas surdas na construção de uma linguagem plena e genuína

    A linguagem exerce papel preponderante na constituição dos sujeitos, visto que é através dela que nos apropriamos da cultura entorno, construímos nosso entendimento sobre o micro e macro universo, e estabelecemos nossas relações sócio-afetivas. Apesar da relevância inquestionável da sua importância para os seres humanos, a possibilidade de construção da mesma para os surdos, tem sido secularmente negada, ao privá-los da aprendizagem da Língua de Sinais desde tenra idade. Esta resistência à Libras, presente tanto no seio familiar das crianças surdas, como na maioria das instituições de ensino, deriva dos mitos e preconceitos que se autoperpetuam em relação aos surdos e a Língua de Sinais. Contudo os estudos realizados com crianças surdas filhas de pais surdos, as quais têm a possibilidade de aprenderem a Língua de Sinais como primeira língua, já nos primeiros contatos com o seu entorno, são conclusivos no sentido de mostrar a importância da mesma para que estas construam uma linguagem plena e autêntica, alcançando os mesmos patamares de desenvolvimento do que as crianças ouvintes inseridas em um ambiente linguístico de modalidade oral-auditiva.

    ×
  • Resumo do Artigo Científico

    Revista Iluminart do IFSP, v. 1 nº 2, p.108-116  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    A complexidade das relações inclusivas: um caso de uma aluna surda em um curso de Doutorado em Educação

    É fundamental alertarmos para a complexidade das relações inclusivas da educação dos surdos, que parecem resolvidas pela presença do intérprete de Libras nas instituições de ensino regular. Questões políticas, culturais, metodológicas e de relações humanas passam despercebidas, como se o intérprete, por si só, se traduzisse em uma poção mágica de inclusão em prol do sucesso acadêmico dos mesmos. Neste artigo busco problematizar algumas questões que precisam ser consideradas numa proposta inclusiva. A abordagem de discussão foi construída a partir de minha vivência como doutoranda da Universidade Federal do Paraná, primeira surda a ingressar na instituição neste nível de formação, contando com o apoio de intérprete em Libras em três das quatro disciplinas cursadas no primeiro semestre nas aulas do curso.

    ×
  • 2009 • Revista Brasileira de Educação v. 14 n. 42, p.565-576
    Surdez e preconceito: a norma da fala e o mito da leitura da palavra falada
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Brasileira de Educação v. 14 n. 42, p.565-576  •  por Sílvia Andreis Witkoski
    Surdez e preconceito: a norma da fala e o mito da leitura da palavra falada

    Falar sobre surdez e preconceito é narrar uma das interfaces do ser surdo. Dentre o imenso leque que o envolve, o artigo traz para discussão a norma da fala e o mito da leitura da palavra falada, por considerar que ambos legitimam uma série de práticas oralistas, afetando pejorativamente a construção da identidade do ser surdo e seu direito a uma comunicação e formação significativa. Em nome de uma pseudointegração entre surdos e ouvintes, mascaram-se os preconceitos em relação à surdez e aos surdos, ao implicitamente não aceitar sua diferença linguística, de percepção do mundo e forma de ser. Essa discussão é construída essencialmente a partir do resgate de muitas vivências dos próprios surdos, a fim de trazer à tona as suas nuanças, desvelando alguns dos discursos que legitimam esses preconceitos, buscando desnudar as implicações dolorosas que geram na vida dos surdos.

    ×
  • Como co-autor(a)

    Sem artigos científicos inseridos.
    Outros Especialistas
  • Esmeralda Figueira Queiroz
    Esmeralda Figueira Queiroz
    1 artigos científicos
  • Élida Rafisa
    Élida Rafisa
    6 artigos científicos
  • Rosana de Fátima Janes Constâncio
    Rosana de Fátima Janes Constâncio
    1 artigos científicos
  • Dolors Rodríguez-Martín
    Dolors Rodríguez-Martín
    1 artigos científicos
  • Elsa Ascenção
    Elsa Ascenção
    1 artigos científicos
  • Alessandra de Azevedo Costa Calixto
    Alessandra de Azevedo Costa Calixto
    1 artigos científicos
  • Neiva de Aquino Albres
    Neiva de Aquino Albres
    27 artigos científicos
  • Carina Rebello Cruz
    Carina Rebello Cruz
    1 artigos científicos
  • Ana Raquel Oliveira Lima
    Ana Raquel Oliveira Lima
    1 artigos científicos
  • Carilissa Dall ´Alba
    Carilissa Dall ´Alba
    1 artigos científicos
  •