Doutora em Literaturas e Culturas Românicas, especialização em Culturas Ibéricas pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, com a dissertação Do Lancelot ao Lançarote de Lago. Tradição Textual e difusão ibérica do ms. 9611 BNE, orientada pelo Professor Doutor José Carlos Miranda (2011).
Bolseira de Doutoramento da Fundação Para a Ciência e Tecnológica com o projecto “Em Demanda de Lanzarote: o lugar do Ms. 9611 na Literatura Arturiana Peninsular”, orientado pelo Professor Doutor José Carlos Ribeiro Miranda na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.(2006 - 2010).
Mestre em Literaturas Românicas, especialização em Literatura Portuguesa Medieval pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com a dissertação a Construção da “Linhagem Escolhida” no Livro de José de Arimateia, versão portuguesa da Estoire del Saint Graal, orientada pelo Professor Doutor José Carlos Ribeiro Miranda (2003).
Pós – Graduada em Estudos Medievais pela Faculdade de Filoloxía da Universidade de Santiago de Compostela enquanto aluna bolseira da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1999).
Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, variante de Português/Inglês, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1998) Investigadora do Instituto de Filosofia, unidade de I&D da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (2007-).
Docente na Escola Superior de Educação de Coimbra (2001 - ) Colaboradora do grupo português do GDRE-AILP (Groupement de Recherche Européen "Approche Interdisciplinaire des Logiques de Pouvoir dans les Sociétés Ibériques Médiévales"), rede europeia de investigação do CNRS (Centre National da Recherche Scientifique - France).
DEDICA. Revista de Educação e Humanidades, 17, 41-56 • por Isabel Sofia Correia O parâmetro movimento em Língua de Sinais Portuguesa
Este artigo pretende descrever o parâmetro movimento em Língua de Sinais portuguesa. Começamos por tratar questões terminológicas relativamente à designação “Língua de Sinais portuguesa” para em seguida, a partir de um ponto de vista descritivo, sintetizar os valores do parâmetro movimento, enquanto unidade mínima, na Língua de Sinais portuguesa. Em primeiro lugar, consideramo-lo enquanto querema e as suas concretizações querológicas; em segundo lugar, consideramos esse parâmetro como morfema em nomes e como morfema derivacional na formação de nomes e verbos. Também o perspetivamos como morfema com traços semânticos peculiares no sistema pronominal - pronomes pessoais - na Língua de Sinais portuguesa e nos argumentos do verbo. Servimo-nos de dados de outras línguas de sinais para sustentar a nossa síntese descritiva deste parâmetro na Língua de Sinais portuguesa.
Revista Leitura. Línguas de Sinais: Abordagens teóricas e aplicadas. v.1 nº57, p.172-197 • por Isabel Sofia Correia Descrever a LGP em contexto bilingue: o género
Este trabalho baseia-se numa investigação realizada no Pós-doutoramento em Linguística da Língua Gestual Portuguesa (LGP) na Universidade de Coimbra. Pretendemos ilustrar a materialização de género em LGP e sua aplicação didática no ensino bilingue, mais concretamente no ensino do português como segunda língua, através de sugestões práticas elaboradas por nós. Baseamo-nos nos trabalhos de Quadros (2004); Wendy Sandler e Lillo Martin (2006); Tanya Felipe (2006); Figueiredo, Silva e Sell (2009); Barbosa e Rafael (2014); Amaral (1994).
Exedra: Revista Científica, Número temático – Educação Especial: contributos para a intervenção, pags.100-108 • por Isabel Sofia Correia Línguas e Linguagens. Língua Gestual Portuguesa e Português
Este artigo resulta de uma conferência apresentada no 1º Encontro Internacional de Educação Especial e versa sobre as diferenças essenciais entre a língua portuguesa e a língua gestual portuguesa, apresentando algumas sugestões de atividades didáticas que possibilitem aprendizagens significativas para os alunos surdos.
Exedra: Revista Científica - Educação e Formação - Nº. 9, pags.159-172 • por Isabel Sofia Correia Morfologia Derivacional em Língua Gestual Portuguesa: Alguns Exemplos
Este artigo pretende, de forma breve, apresentar alguns processos de formação de palavras na Língua Gestual Portuguesa (LGP). Seguindo-se uma perspectiva comparatista entre o Português e a LGP, porém, privilegiando-se a descrição da LGP, procuramos problematizar a formação de palavras pro derivação nas línguas gestuais.
Exedra: Revista Científica, Número temático - Português: Investigação e Ensino, pags. 60-68 • por Isabel Sofia Correia Entre Línguas se (des)constrói o texto: interferência linguística da Língua Gestual Portuguesa no Português
O presente artigo centra-se na interferência linguística da Língua Gestual Portuguesa (LGP) no Português escrito de alunos surdos. Para isso, partimos de alguns textos e exploramos os conceitos de erro e desvio, propondo algumas correções e atividades que visem melhorar a aprendizagem do Português L2 pelos alunos surdos.
Exedra: Revista Científica - Educação e Formação - Nº. 1, pags.57-68 • por Isabel Sofia Correia O parâmetro expressão na Língua Gestual Portuguesa: unidade suprassegmental
O presente artigo pretende abordar um dos componentes não manuais da produção do gesto em Língua Gestual Portuguesa. Partindo de uma abordagem comparatista entre a LGP e a Língua Portuguesa procurar-se-á reflectir sobre o valor da expressão, não como ferramenta de apoio à comunicação, mas sim como traço pertinente na distinção de significados. Vamos igualmente tentar perceber em que medida esse parâmetro se revela essencial na produção, compreensão e ensino de LGP, assumindo-se como parte integrante do sentido do gesto. Para que possamos encetar esta breve reflexão, será conveniente atentar em alguns conceitos fundamentais pertencentes ao domínio da Língua e da Linguística, privilegiando-se o subdomínio da LGP