Possui graduação em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão (1993), Mestrado em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2001) e Doutorado em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2014). Professor do Ensino Médio, da Secretaria de Estado da Educação e professor Adjunto III, da Universidade Estadual do Maranhão - UEMA, no Centro de estudos Superiores de Caxias - CESC. Tem experiência na área de Linguística, Língua Portuguesa e Educação, com ênfase em Sociolinguística, Dialetologia, Semiótica, Análise do Discurso e Linguística Aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: atitudes, crenças, variação, mudança, discurso, gênero, raça, leitura, ensino, EJA e formação de professor. Líder do grupo de pesquisa LiFDE/CNPq, Consultor da Revista de Letras Juçara - UEMA.
Revista The Especialist, v. 41, n. 1 • por Antônio Luiz Alencar Miranda Educação especial e inclusiva na perspectiva do ensino bilíngue
Este artigo tem a pretensão de refletir sobre a Educação especial na perspectiva do ensino bilíngue. Uma vez que a história da educação do Surdo ao longo dos tempos foi permeada por controvérsias e negação de direitos, entendemos que é premente a criação de políticas que instrumentalizem escolas e professores para atuação e reconhecimento de que a LIBRAS não deve ser vista apenas como uma mera disciplina no currículo escolar, mas seja entendida como uma necessidade insubstituível de cada sujeito Surdo no processo de aprendizagem, assim como o conhecimento da Língua Portuguesa para que esse aluno surdo se aproprie da leitura e da escrita na modalidade do bilinguismo, o que favorecerá sua formação cidadã e identitária tanto no tecido social global quanto no espaço específico de sua comunidade e cultura surda, sendo assim, visto pela sociedade como sujeito diferente e não mais como deficiente. Dessa forma, para fundamentar as discussões recorremos aos teóricos e estudiosos do assunto como: (QUADROS, 1997), (SKLIAR, 1999), (SOARES, 1990), (STROBEL, 2008), (LACERDA, 2010), (DORZIAT, 2004), (COELHO, 2011), entre outros também citados no texto que se debruçam a estudar, debater e refletir sobre a problemática da educação bilíngue na escola inclusiva.