Nascido no Porto, Filipe Venade de Sousa concluiu a sua Licenciatura em Direito no ano de 2009, pela Universidade Lusíada do Porto, e o seu Mestrado em Direito com Especialização em Direitos Humanos, no ano de 2012, pela Universidade do Minho, com a Tese de Mestrado intitulada “Os Direitos das Pessoas Surdas como uma questão de Direitos Humanos: sem Língua Gestual, não existem direitos humanos!”. Tendo um papel ativo no movimento associativo e consequentemente na luta em prol dos direitos e interesses das Pessoas Surdas e pela Língua Gestual Portuguesa como um direito fundamental, destaca-se que Filipe Venade de Sousa desempenha presentemente os cargos de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Federação Portuguesa das Associações de Surdos, de Presidente do Conselho Fiscal da Associação de Surdos do Porto e de Presidente da Mesa da Assembleia Geral da Associação de Monitores e Formadores Surdos de Língua Gestual. Para além destes cargos, salienta-se também a sua participação e colaboração em diversos eventos no âmbito de temas relevantes para e sobre a Comunidade Surda e a Língua Gestual Portuguesa.
Medi@ções. Revista Online da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal. Vol 7, n. 1, p. 18-27 • por Filipe Venade de Sousa Breves notas a propósito de idiossincrasias culturais da Língua Gestual Portuguesa
Este artigo tem como objetivo esclarecer o sentido e alcance das idiossincrasias culturais da Língua Gestual Portuguesa as quais consistem em afirmar a sua condição de bússola permanente da raison d’être da personalidade sociocultural da Comunidade Surda enquanto tal; e para entender, ainda, a realidade integradora da Língua Gestual Portuguesa enquanto expressão cultural, constitucionalmente reconhecida, inerente à consideração do património cultural imaterial integradora da comunidade minoritária. Analisando, aos olhos da multifuncionalidade dos paradigmas jurídicos e sociais, os elementos confirmativos relativos ao tema em apreço.