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Fernando César Capovilla
Fernando César Capovilla
Professor/Investigador
Leitura de estudantes surdos: Desenvolvimento e peculiaridades em relação à de ouvintes
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Publicado em 2006
ETD. Educação Temática Digital, Campinas, SP, v.7, n.2, p.218-228
Fernando César Capovilla
Alessandra Gotuzo Seabra Capovilla
  Artigo disponível em versão PDF para utilizadores registados
Resumo

O Teste de Competência de Leitura de Palavras foi aplicado a 805 estudantes surdos da 1ª série do Ensino Fundamental até a 1ª série do Ensino Médio. Resultados mostraram crescimento significativo da competência de leitura ao longo das séries escolares. O estudo demonstrou que: 1) leitores ouvintes deixam-se enganar mais pela semelhança fonológica, ao passo que leitores surdos deixam-se enganar mais pela semelhança visual; 2) leitores ouvintes deixam-se enganar mais pela homofonia que pela semi-homofonia , ao passo que leitores surdos não; 3) leitores ouvintes deixam-se enganar mais por palavras ortográfica e fonologicamente familiares, ainda que semanticamente inadequadas às figuras, do que por pseudopalavras ortográfica e fonologicamente estranhas, ao passo que leitores surdos privilegiam o processamento semântico-ortográfico do que o ortográfico-fonológico, com melhor detecção de inadequação semântica de palavras conhecidas do que de pseudopalavras.

Introdução

O Brasil carece de instrumentos validados e normatizados para a avaliação da competência de leitura de sua população escolar surda.

Com vistas a sanar essa carência, foi desenvolvida uma bateria de onze instrumentos avaliar o desenvolvimento da linguagem de sinais e da competência de leitura e escrita (F. Capovilla, no prelo), elaborada especialmente para a população escolar surda brasileira, e já validada e normatizada com amostra de 1.158 escolares surdos.

Dentre os instrumentos dessa bateria, destacam-se o Teste de Competência de Leitura de Palavras (Capovilla, Viggiano, Capovilla, Raphael, Mauricio, & Bidá, M. R., 2004), o Teste de Vocabulário Receptivo de Sinais da Libras (Capovilla, Viggiano, Capovilla, Raphael, Bidá, & Mauricio, 2004), Teste de Compreensão de Leitura de Sentenças (Capovilla, Viggiano, Capovilla, Raphael, Bidá, Neves, & Mauricio, 2005), e o Teste de Nomeação de Figuras por Escolha de Palavras Escritas em suas versões 1 (Capovilla, Viggiano, Raphael, Bidá, Capovilla, Neves, & Mauricio, 2005) e 2 (Capovilla, Viggiano, Bidá, Capovilla, Raphael, Neves, & Mauricio, 2005). Todos esses testes fazem parte da bateria validada e normatizada com 1.158 crianças surdas. Dessas, 862 tinham perda auditiva profunda (dos quais 401 congênita e 167 adquirida); 192, perda severa (dos quais 107 congênita e 29 adquirida); setenta, perda moderada (dos quais quarenta congênita e treze adquirida); e quatro, perda leve (todas congênita). Nos 1.158 surdos, a incidência de perda auditiva congênita era 2,7 vezes maior que a de perda adquirida. Quanto ao modo de comunicação preferido (i.e., oralização, gesticulação, e sinalização), foi constatado um uso crescente da sinalização e usos decrescentes da oralização e da gesticulação à medida que o surdo passava da família para a escola e, desta, para a comunidade. A importância do conhecimento dos sinais da Libras para esse alunado foi documentado sistematicamente alhures (Capovilla, Viggiano, Capovilla, Raphael, Bidá, & Mauricio, 2004).

O Teste de Competência de Leitura de Palavras (TCLP) é parte dessa bateria de onze testes originais para avaliar o desenvolvimento da linguagem de sinais e da competência de leitura e escrita. Esse teste avalia o desenvolvimento da competência de leitura de itens escritos individuais e analisa processos ideovisuais, lexicais e perilexicais de reconhecimento e decodificação, típicos dos estágios de leitura logográfico, alfabético e ortográfico. Esse teste é, ao mesmo tempo, psicométrico e neuropsicológico. Psicométrico porque permite comparar a competência de uma criança surda em relação à competência média das outras crianças surdas de mesma série escolar. Neuropsicológico cognitivo porque permite interpretar o grau de funcionamento e desenvolvimento de três sistemas de leitura independente, o logográfico, o perilexical, e o lexical.

O presente estudo fez uso do TCLP para documentar o desenvolvimento da competência de leitura de 805 crianças, jovens e adultos surdos, como função da série escolar, da 1ª série do Ensino Fundamental até a 1ª série do Ensino Médio, e para analisar o padrão de desempenho das crianças surdas por comparação com o padrão das ouvintes, no que diz respeito à prevalência de diferentes sistemas de leitura. Esse estudo almejou demonstrar que é possível fazer uso do TCLP para obter normas do desenvolvimento da competência de leituras do alunado surdo ao longo das séries escolares, bem como para compreender o processamento cognitivo e lingüístico do aluno surdo por comparação com o ouvinte como função da natureza psicolingüística do material a ser lido.

Método

Participantes

Neste estudo, a versão original do TCLP (i.e., TCLP1.1) foi aplicada a 805 crianças, jovens e adultos surdos, de 6 a 45 anos de idade, estudantes da 1ª série do Ensino Fundamental até a 1ª série do Ensino Médio, provenientes de seis escolas, sendo quatro escolas municipais de educação especial (i.e., Emee) de São Paulo (i.e., Anne Sullivan, Helen Keller, Madre Lucie Bray, e Professora Neusa Bassetto) e duas filantrópicas do interior do estado de São Paulo (i.e., Escola Especial para Crianças Surdas da Fundação Rotarianos, e Associação Terapêutica de Estimulação Auditiva e Linguagem). Essas 805 crianças participaram da amostra de 1.158 surdos avaliados na série de onze estudos.

Dos 805 surdos avaliados no TCLP1.1, setecentos estudavam em escolas especiais para surdos, oitenta em classes regulares de escolas regulares, e 25 em classes especiais. Esses últimos 105 não recebiam ensino em Libras, mas apenas em Português, e seu contato com a Libras restringia-se ao convívio com membros da comunidade surda em clubes e associações. Dos 805 surdos, 779 tinham série escolar definida. Dos 26 restantes, 25 pertenciam a classes especiais com programas e regimes diferentes, e um tinha problema de registro. A escolaridade média desses 779 escolares era da 4ª série do Ensino Fundamental. Dos 805, 774 tinham idade declarada nos prontuários, que variava de 6 a 45 anos, com média de 14a2m (i.e., 14 anos e 2 meses). O número de escolares surdos e a idade média por série eram de 98 surdos com 9a4m na 1ª série, 109 com 10a5m na 2ª, 128 com 12a10m na 3ª, 133 com 14a4m na 4ª, 83 com 15a7m na 5ª, 83 com 15a7m na 6ª, 83 com 18a1m na 7ª, quarenta com 19a4m na 8ª, e 7 com 17a8m na 1ª série do Ensino Médio. A vasta maioria dos 805 escolares era de sinalizadores com surdez profunda pré-lingual e perilingual. Nos seus prontuários, constava o tipo de perda auditiva de 553 deles, dos quais 422 tinham perda congênita (quatro com perda leve; 31, moderada; 83, severa; 304, profunda); e 131, perda adquirida (dez com perda moderada; 21, severa; cem, profunda).

Segundo os registros dos 805 alunos, 407 usavam aparelho auditivo e 81 não. Dos quatro com perda leve, dois usavam aparelho auditivo e dois não. Dos 55 com moderada, 33 usavam aparelho e sete não. Dos 133 com severa, 79 usavam aparelho e onze não. Dos 562 com profunda, 290 usavam aparelho e setenta não. Quanto ao modo de comunicação preferido pelos 805 surdos, também foi constatado um uso crescente da sinalização e usos decrescentes da oralização e da gesticulação com a passagem do surdo desde a família para a escola e, desta, para a comunidade. Nessa passagem, a preponderância da sinalização aumentou de 61,08% para 68,00% para 71,43%, ao passo que a da oralização declinou de 30,05% para 27,50% para 26,42%, e a da gesticulação declinou de 8,87% para 4,50% para 2,14%.

Instrumento

O TCLP avalia o desenvolvimento da competência de leitura de itens escritos individuais e analisa processos ideovisuais, lexicais e perilexicais de reconhecimento e decodificação, típicos dos estágios de leitura logográfico, alfabético e ortográfico. Contém sete subtestes, cada qual com dez itens distribuídos em posições aleatorizadas. Cada item é composto de uma figura e um elemento escrito. A tarefa consiste em circundar os itens corretos e cruzar com “X” os incorretos. Há dois subtestes com itens corretos:

  1. Palavras corretas regulares (CR) (e.g., FADA sob a figura de uma fada) e
  2. Palavras corretas irregulares (CI) (e.g., TÁXI sob a figura de um táxi).

Há cinco subtestes compostos de itens incorretos:

  1. Palavras semanticamente incorretas, que diferem das figuras às quais estão associadas, ou seja, vizinhas semânticas (VS) (e.g., palavra GATO sob a figura de cão);
  2. Pseudopalavras estranhas (PE) (e.g., MELOCE sob figura de palhaço);
  3. Pseudopalavras homófonas (PH) (e.g., JÊNIU sob a figura de gênio);
  4. Pseudopalavras pseudo-homófonas com trocas fonológicas, ou seja, vizinhas fonológicas (VF) (e.g., MÁCHICO sob a figura de mágico); e
  5. Pseudopalavras pseudo-homógrafas com trocas visuais, ou seja, vizinhas visuais (VV) (e.g., TEIEUISÃO sob a figura de televisão).

Acertos consistem em circundar itens corretos e em cruzar os incorretos; os erros, em deixar de circundar itens corretos ou de cruzar itens incorretos. A distribuição de erros entre os subtestes revela o estágio de desenvolvimento de aquisição de leitura (i.e., logográfico, alfabético ou ortográfico) e as respectivas estratégias de leitura empregadas pelo leitor (i.e., logográfica, perilexical ou lexical).

Procedimento

No presente estudo todas as 805 crianças foram avaliadas coletivamente em sala de aula em uma sessão única para cada teste, enquanto seus dados de prontuário eram obtidos por uma segunda equipe. Todas as crianças passaram pelas versões originais dos seguintes testes: Teste de Competência de Leitura de Palavras (TCLP1.1); Teste de Compreensão de Leitura de Sentenças (TCLS1.1); Teste de Vocabulário Receptivo de Sinais da Libras (TVRSL1.1), Teste de Nomeação de Figuras por Escolha, versões 1 (TNF1.1-Escolha) e 2 (TNF2.1-Escolha).

Resultados

A Anova dos dados dos 805 escolares surdos no TCLP1.1 revelou um aumento sistemático na competência de leitura da 1ª série do Ensino Fundamental até a 1ª do Ensino Médio (i.e., de 36,2 pontos a 40,9 a 45,8 a 49,9 a 53,9 a 54,3 a 56,2 a 59,5 e a 61,4 pontos). A pontuação cresceu sem alcançar o teto de 70 pontos, o que sugere que o teste pode ser aplicado para além da 1ª série do Ensino Médio, até provavelmente a conclusão do Ensino Superior. Tais dados permitiram normatizar o TCLP1.1 por série escolar e validá-lo por comparação com os resultados nos outros dez testes, também normatizados para a mesma população. As normas podem ser encontradas em Capovilla, Viggiano, Capovilla, Raphael, Mauricio, & Bidá (2004).

Em termos de validade por critério de correlação com outros testes, os resultados revelaram que a competência de leitura de palavras no TCLP1.1 esteve mais correlacionada com a competência de leitura de sentenças e com a habilidade de nomear figuras (quer por escolha, quer por escrita), do que com a habilidade de nomear sinais (quer por escolha, quer por escrita), e com esta do que com o vocabulário receptivo de sinais.

Ou seja, a competência de leitura de itens isolados (i.e., palavras e pseudopalavras) esteve mais correlacionada com as competências de leitura e de escrita de nomes de figuras do que com as de nomes de sinais, e com estas do que com a compreensão de sinais da Libras.

O estudo também identificou diferenças entre leitores surdos e ouvintes quanto ao padrão de acerto nos subtestes, revelando peculiaridades do processamento ideovisual, perilexical e semântico dos estudantes surdos. Analisando a distribuição de acertos nos subtestes por 628 surdos de 1ª a 8ª série e comparando-a à distribuição de acertos de mil leitores ouvintes de 1ª a 3ª série, foi encontrado o seguinte padrão de escores dos surdos:

[VS = 8,4] > [PE = 8,0] > [PH = 7,4] > [VF = 6,5] > [VV = 6,0].

Esse padrão difere de modo marcante do padrão dos ouvintes, que é o seguinte:

[PE = 9,2] > [VS = 8,8] > [VV = 7,9] > [VF = 6,9] > [PH = 5,9].

As discrepâncias entre os padrões são reveladoras:

  1. Leitores ouvintes detectaram corretamente VV mais que PH e VF (i.e., deixando-se enganar mais pela semelhança fonológica), já leitores surdos detectaram corretamente mais PH e VF que VV (i.e., deixando-se enganar mais pela semelhança visual);
  2. Leitores ouvintes detectaram corretamente mais VF que PH (i.e., deixando-se enganar mais pela homofonia que pela semi-homofonia), já leitores surdos detectaram corretamente mais PH que VF;
  3. Leitores ouvintes detectaram corretamente mais PE do que VS (i.e., deixando-se enganar mais por palavras ortográfica e fonologicamente familiares ainda que semanticamente inadequadas às figuras do que por pseudopalavras ortográfica e fonologicamente estranhas), já leitores surdos detectaram corretamente mais VS que PE (i.e., privilegiando o processamento semântico-ortográfico do que o ortográfico-fonológico, com melhor detecção de inadequação semântica de palavras conhecidas do que de pseudopalavras, uma vez que, do ponto de vista deles, essas pseudopalavras poderiam ser simplesmente palavras que eles desconhecem).

Foi descoberto ainda, que, embora em termos absolutos a ordem de pontuação dos leitores surdos tenha sido VS > PE > PH > VF > VV; quando sua pontuação em cada subteste é comparada à dos ouvintes, a ordem de pontuação dos leitores surdos foi a seguinte: Superioridade em PH (em que pontuaram pouco mais que os ouvintes de 3ª série) do que em VF e VS (em que pontuaram como os ouvintes entre a 1ª e a 2ª séries), e nestas do que em VV e PE (em que pontuaram como os ouvintes de 1ª série).

Analisando as correlações entre os subtestes no TCLP1.1, foi descoberto que os surdos empregaram duas habilidades funcionalmente independentes: Uma para aceitar palavras corretas (sendo que, quanto melhor a aceitação de CR, tanto melhor a aceitação de CI), e outra para rejeitar, tanto pseudopalavras (sendo que, quanto melhor a rejeição de um tipo de pseudopalavras como VF, tanto melhor a rejeição dos outros tipos de pseudopalavras como PH, PE e VV, e vice-versa), quanto palavras semanticamente incorretas (sendo que, quanto melhor a rejeição de VS, tanto melhor a rejeição dos quatro tipos de pseudopalavra VF, PH, PE e VV).

Usando o TCLP, análises subseqüentes de estudantes com diferentes graus de perda auditiva (i.e., profunda, severa, moderada, leve) ocorrida em diferentes pontos da aquisição da linguagem (i.e., perda congênita, perilingual, pós-lingual) e com diferentes oportunidades de desenvolver habilidades de sinalização, leitura labial e oralização permitirão avaliar precisamente o efeito dessas variáveis na determinação da estratégia de leitura, apontando, assim, quais podem ser os procedimentos de alfabetização mais adequados a crianças com características particulares.

Conclusões

Este estudo permitiu acompanhar o desenvolvimento da competência de leitura de itens isolados por escolares surdos desde o início do Ensino Fundamental até o Ensino Médio, em termos de estratégias logográfica, perilexical e lexical; processamento ideovisual e digital; e estágios logográfico, alfabético e ortográfico. Descobriu que o desempenho de leitura, que é levemente superior ao nível do acerto casual (i.e., 35 pontos) na 1ª série, tende a aumentar em média 4 pontos por série até a 5ª série, e um pouco menos a partir daí. Descobriu, também, que leitores ouvintes deixam-se enganar mais pela semelhança fonológica (i.e., detectam corretamente VV mais que PH e VF), ao passo que leitores surdos deixam-se enganar mais pela semelhança visual (i.e., detectam corretamente mais PH e VF que VV). Além disso, descobriu também que leitores ouvintes deixam-se enganar mais pela homofonia que pela semi-homofonia (i.e., detectam corretamente mais VF que PH ), ao passo que leitores surdos não, já que detectam corretamente mais PH que VF. Por fim, descobriu também que leitores ouvintes deixam-se enganar mais por palavras ortográfica e fonologicamente familiares, ainda que semanticamente inadequadas às figuras, do que por pseudopalavras ortográfica e fonologicamente estranhas (i.e., detectam corretamente mais PE do que VS ), ao passo que leitores surdos privilegiam o processamento semântico-ortográfico do que o ortográfico-fonológico, com melhor detecção de inadequação semântica de palavras conhecidas do que de pseudopalavras, uma vez que, do ponto de vista deles, essas pseudopalavras poderiam ser simplesmente palavras que eles desconhecem (i.e., detectam corretamente mais VS que PE).

Tais dados são de grande importância para elucidar o processamento cognitivo do surdo e sugerem fortemente a validade de TCLP1.1 como instrumento capaz de discriminar entre processamentos visuais típicos de estudantes com surdez congênita de processamentos fonológicos mais típicos de estudantes com perda auditiva tardia ou que não chegue ao nível profundo-severo.

Em conjunto com os outros dez testes da bateria, o TCLP1.1 constitui um instrumento de inestimável valor para a educação brasileira, permitindo descobrir as condições mais eficazes ao desenvolvimento da alfabetização e da escolarização competentes. Em última instância, isso permitirá ultrapassar o estágio primário de discussão de ideologias e abordagens de ensino, em que se anatematiza e proscreve um ou outro método, rumo a uma abordagem matricial, em que se busca prescrever os procedimentos mais adequados para educandos com diferentes características individuais. Por fim, esse estudo permitiu gerar a versão TCLP1.2, em que os setenta itens encontram-se reordenados por grau de dificuldade crescente. Seus achados coadunam-se com o modelo teórico que permeia toda a Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O mundo do surdo em Libras (Capovilla & Raphael, 2004a, 2004b, 2005a, 2005b, 2005c) sobre o processamento de leitura em surdos, mais especificamente as relações entre competências de leitura, escrita e sinalização. Com isto inaugura-se um novo tempo de pesquisa científica e respeito às características individuais do educando surdo brasileiro.

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