Mestra em Linguística, pela Universidade de Brasília - UnB (2020). Especialização em Libras (2018) e AEE (2016). Graduada em Letras: Libras - Universidade Federal de Goiás, UFG (2016) e em Letras: Português/Inglês - UNIVERSO (2009). Professora EBTT de Libras no Instituto Federal de Goiás - IFG, Campus Formosa. Minhas áreas de interesse de pesquisa são: Educação Bilíngue para Surdos e Políticas Linguísticas, Língua Brasileira de Sinais (Libras) no Ensino de Português para Surdos. Tenho Certificação: Proficiência na Tradução e Interpretação da LIBRAS-Língua Portuguesa - Sétimo ProLibras (MEC).
Revista The Especialist, v. 41, n. 1 • por Milene Galvão Bueno Desdobramentos da organização curricular linguística de uma escola bilíngue para surdos no Distrito Federal
A educação bilíngue para surdos vem conquistando as atenções públicas, políticas e educacionais no Brasil atualmente. Marcos históricos na educação de surdos revelam os rumos que esse modelo educacional está tomando. A exemplo disso, temos políticas linguísticas como a Lei da Libras nº 10.436/02 e o Decreto nº 5.626/05, que foram criadas com o intuito de nortear caminhos para um possível bilinguismo para surdos. Posto isso, como aporte metodológico da análise documental à luz da Linguística Aplicada Crítica (LAC), este artigo trata criticamente do perfil institucional e da organização linguística do currículo de acordo com o Projeto Político-Pedagógico da Escola Bilíngue de Libras e Português Escrito, em Brasília, evidenciando, assim, que um modelo de educação bilíngue para surdos deva compreender bem mais do que uma adaptação curricular. Para além disso, que seja pensado e adequado para e por surdos.