1 Introdução
A língua de sinais brasileira – libras – foi reconhecida oficialmente no Brasil, por meio da Lei 10.436/2002 que foi regulamentada pelo Decreto 5626/2005. Essa conquista legal teve impacto direto nas políticas linguísticas relativas à Libras. Uma delas está relacionada com o direito linguístico dos surdos brasileiros de terem acesso a concursos e provas de seleção e promoção na sua língua (QUADROS; STUMPF; OLIVEIRA, 2011).
No ano de 2006, a Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, em convênio com nove outras instituições de ensino superior (IES) brasileiras, criou o curso semipresencial de Licenciatura em Letras Libras. Em 2008, juntamente com quinze IES, a UFSC reofereceu esse curso – dessa vez, não somente a licenciatura, mas também o bacharelado – na mesma modalidade do anterior. O concurso vestibular do curso de Letras Libras era composto por uma prova diferenciada do modelo padrão da UFSC, objetiva, com uma parte filmada em Libras (referente às disciplinas de História, Geografia, Biologia e conteúdos específicos sobre a Libras e a história da Comunidade Surda) e outra parte em língua portuguesa escrita (referente à disciplina de Língua Portuguesa).
Paralelo ao vestibular, a UFSC realizou cinco edições do Exame Prolibras(Certificação de Proficiência na Libras)juntamente com o INEP/MEC. O Exame Prolibras também é uma avaliação estruturada em Libras, embora se diferencie do vestibular (QUADROS et al., 2009).
Tanto o vestibular específico do Curso de Letras Libras quanto o Exame Prolibrasapresentavam uma organização bastante específica, ou seja, foram organizados na Libras, exigindo a estruturação de provas projetadas em vídeo, uma vez que a Libras é uma língua visual-espacial.
Quando o curso presencial de Letras Libras foi criado na UFSC, em 2009, o concurso vestibular se deu nos moldes do curso semipresencial – com uma prova diferenciada dos demais cursos de graduação da UFSC. Os alunos surdos que desejassem concorrer às vagas de outro curso, que não o Letras Libras, deveriam se submeter ao vestibular tradicional da UFSC, ou seja, com a prova escrita em língua portuguesa (envolvendo todas as disciplinas estudadas no Ensino Médio, inclusive as disciplinas das áreas de exata e ciências). A diferença entre os candidatos surdos e os ouvintes é que aqueles poderiam solicitar a presença de um intérprete de Libras/português no dia da prova, para tirar dúvidas de tradução quanto ao português escrito na prova impressa.
No ano de 2011, o curso de Letras Libras teve seu currículo modificado. A partir de 2012.1 não mais seria exigida a proficiência na língua de habilitação do curso na prova de vestibular – como já ocorria nos demais cursos de Letras (línguas estrangeiras) da UFSC. Dessa forma, os candidatos ouvintes que desejassem realizar o vestibular para o Letras Libras teriam o direito de realizar a prova de vestibular em sua primeira língua – a língua portuguesa. Com os candidatos surdos, a lógica seria a mesma: ter acesso a uma prova previamente traduzida para a língua de sinais brasileira. Diferentemente do que ocorria antes no vestibular tradicional, quando os surdos recorriam a um intérprete em momentos pontuais de dúvidas de tradução no momento da prova, agora seria disponibilizada para esses candidatos toda a tradução da prova, a qual poderia ser vista e revista por eles, por meio de computadores, dentro do tempo determinado para a realização do exame. O candidato surdo também receberia a prova impressaem português. Isso lhe daria mais liberdade para assistir apenas as partes do vídeo das questões traduzidas que julgasse necessário.
Então, pela primeira vez, no vestibular de 2012, a UFSC teve suas provas traduzidas para a Libras. A tradução desse vestibular contou com uma equipe de dois revisores (que também eram tradutores/intérpretes de Libras/português), três tradutores/intérpretes de Libras/português, um editor e produtor de vídeo conhecedor de Libras, um cinegrafista e um programador. As provas traduzidas foram as referentes às seguintes disciplinas: Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia e parte da prova de Língua Portuguesa. Os procedimentos adotados foram os seguintes: (1) estudo das provas pelos tradutores e formatação da identidade visual criando modelo para edição; (2) filmagem das traduções; (3) edição dos vídeos das traduções, edição das imagens da prova escrita e legendagem de alguns termos; (4) revisão das traduções e da edição; (5) refilmagem das traduções e reedição, quando necessário. Além das disciplinas citadas, uma prova de Libras teve de ser filmada, editada e revisada por essa mesma equipe.
Alguns dos desafios encontrados dizem respeito à terminologia específica das disciplinas; à tradução de elementos gráficos para a língua de sinais; à inserção de elementos gráficos junto aos vídeos em língua de sinais; à necessidade de se encontrar um formato/tamanho adequado de arquivos e de tipo de mídia a ser reproduzida e enviada aos locais especiais de prova, sem prejudicar a qualidade da imagem; ao fato de se ter que trabalhar em um espaço curto de tempo, já que as provas não podem ser divulgadas aos tradutores com muita antecedência.
A exemplo do que Quadros e Souza (2008), quanto aos materiais traduzidos para a Libras no Curso de Letras Libras EAD, as soluções encontradas envolvem questões técnicas diretamente relacionadas com a tradução. As experiências acumuladas nas produções de provas, bem como no Curso de Letras Libras EAD para a realização de traduções do português para a Libras dão sustentação às traduções das provas do vestibular de 2012, pautadas nos Estudos da Tradução – a exemplo de Gile(1995). Por exemplo, o uso de soletração seguido de explicitação ou a apresentação de um sinal técnico seguido de soletração se baseia em discussões sobre estratégias de tradução identificadas por Gile. Ao mesmo tempo, a soletração é conhecida como “transliteração” dentro do campo dos Estudos da Tradução –Isham (1998). Como observado por Quadros e Souza (2008:184), “no caso da língua de sinais, o alfabeto manual é utilizado para introduzir um termo técnico apresentado no texto em português e é reapresentado com explicações ou com a criação de um sinal a partir de discussões em equipe (neologismo)”. O neologismo, portanto, é outro recurso que foi usado, sempre explicitado e associado à transliteração, pois as áreas abordadas são altamente especializadas.
Há também soluções de ordem técnica, as quais serão apresentadas ao longo deste artigo.
2 Percurso Metodológico e Discussão dos Resultados
A Comissão Permanente do Concurso Vestibular (Coperve) da UFSC foi a responsável por viabilizar a tradução do vestibular/2012 da UFSC. Conforme mencionado anteriormente, a equipe para esse trabalho de tradução contou com dois revisores, três tradutores/intérpretes (sendo dois ouvintes e um surdo), um editor e produtor de vídeo conhecedor de Libras, um cinegrafista e um programador.
As provas traduzidas foram as das disciplinas de Matemática, Biologia, Física, Química, História, Geografia e parte da prova de Língua Portuguesa (quatro questões de Literatura da prova de Língua Portuguesa que foram incorporadas à prova de Libras). Outra novidade neste vestibular foi que os candidatos surdos tiveram a prova de português com pontuação equivalente à que os candidatos ouvintes têm na prova de “língua estrangeira”. Além disso, realizaram uma prova de Libras como primeira língua, com pontuação equivalente à que os candidatos ouvintes têm na prova de “língua portuguesa”. A prova de Libras foi elaborada por um especialista da área, e, em seguida, filmada, revisada e editada pela mesma equipe de tradução do vestibular/2012. As instruções internas e externas dos cadernos de provastambém foram traduzidas para a Libras.
O estudo das provas se deu uma semana antes das filmagens. Não foi possível conseguir um tempo maior devido ao prazo que os elaboradores das provas as entregam à Coperve. Cada tradutor tinha à sua disposição dicionários, livros técnicos das áreas específicas e ainda a possibilidade de consultar o professor elaborador da prova para dirimir possíveis dúvidas de conteúdo. O vestibular apresenta essa especificidade que envolve o limite de tempo, e os tradutores e equipe técnica precisam lidar com essa variável. As provas são sigilosas e produzidas com antecedência máxima, que é determinada também por questões de segurança. Portanto, o vestibular sempre implicará na produção da tradução condicionada pelo tempo existente para a sua realização. Assim, a equipe de tradutores e a equipe técnica precisam se adequar a essa condição.
A seguir discutiremos o percurso metodológico considerando os aspectos diretamente relacionados com a tradução em si e, posteriormente, em relação às questões técnicas de áudio, vídeo, edição e reprodução das provas.
2.1 Aspectos metodológicos quanto à tradução das provas
Os procedimentos adotados no processo de tradução foram, resumidamente, os seguintes: (1) estudo das provas pelos tradutores e formatação da identidade visual criando modelo para edição; (2) filmagem das traduções; (3) edição dos vídeos das traduções, edição das imagens da prova escrita e legendagem de alguns termos; (4) revisão das traduções e da edição; (5) refilmagem das traduções e reedição, quando necessário.
Esses procedimentos são norteados por metodologias criadas no contexto do Curso de Letras Libras EAD e descritos por Quadros e Souza (2008), Souza (2010) e Segalla (2010). O conceito de tradução que permeou o trabalho desenvolvido foi baseado nos Estudos da Tradução, já incorporando os estudos com a tradução do português para a Libras:
traduzir vem a ser a transposição de um texto para uma língua-alvo – no caso, a Libras – de um conteúdo de ensino em uma língua-fonte – no caso, o português – tendo em mente sempre, durante o processo, o objetivo final, isto é, a função do trabalho desenvolvido, que é gerar um texto na língua de sinais, a língua de instrução do Curso. (QUADROS; SOUZA, 2008:185)
No caso específico do vestibular, a tradução para a língua alvo, a Libras, apresenta o objetivo final de gerar provas na língua de sinais brasileira, língua usada pelos surdos que estarão realizando o vestibular da UFSC.É importante compreender a complexidade envolvida nesse processo tradutório, pois assim tornamos a seleção acessível aos surdos em igualdade de condições.
2.2 Aspectos técnicos para a produção das provas na Libras
Foi montado um pequeno estúdio para a filmagem das provas em local seguro, considerado o contexto que exige sigilo com relação às provas. A filmadora utilizadafoi uma Sony HDV Z7, resolução de 1080p, formato AVI. Utilizou-se um fundo de cor azul e um conjunto de quatro luminárias com lâmpadas halógenas, sendo duas para iluminação frontal e duas para fazer o corte do fundo. Foi escolhida a cor azul para o fundo por ser uma cor que contrasta com todas as cores de pele, e por ser uma cor pertencente à identidade visual da UFSC.
A filmagem ocorria com a presença de um cinegrafista e, quando possível, de um dos revisores e o produtor do vídeo. Cada tradutor utilizou uma blusa de cor fixa e diferenciada das dos demais, assim ele/ela utilizava essa mesma cor em todos os momentos em que aparecesse no vídeo.
O logo da UFSC no formato de marca d’ água foi inserido na parte superior, à direita, marcando a autoria e institucionalidade do vídeo, para, depois do vestibular, quando no uso público, não perder sua procedência.
No momento da filmagem, o tradutor contava com um teleprompter para a leitura dos textos. No entanto, por limitações de software do teleprompter, no caso das imagens, os tradutores também precisavam utilizar um notebook à sua frente, com as imagens da prova invertidas, para que o candidato tivesse acesso à mesma perspectiva visual presente na prova impressa. Esse recurso técnico foi necessário, pois,nas revisões das filmagens,constatou-se que a perspectiva do sinalizante projetada na tela ficava invertida, tornandoas referências das provas completamente equivocadas. Por exemplo, o sinalizante direcionava a força aplicada a determinado corpo para a esquerda, mas a perspectiva depois da filmagem mostrava a força sendo aplicada para a direita – enquanto na figura estava para a esquerda. Essas inversões implicam em erros no uso das referências no texto em Libras, implicando em textos não coerentes e com problemas sérios de coesão (FÁVERO, 1991; HALLIDAY, 1985; HALLIDAY; HASAN, 1976; KOCH, 2000). O gravador foi um grande alidado dos tradutores ouvintes, enquanto o teleprompter foi dos tradutores surdos. Os tradutores ouvintes gravavam o texto em áudio com adequações estruturais e dicas de tradução para a Libras e ouviam o próprio áudio durante a tradução. Por outro lado, o teleprompter desempenhava esta funçãoespecialmente para os tradutores surdos.
Quanto ao momento de edição dos vídeos e das imagens, foi usado o programa Premiere CS5 da Adobe. Logo depois das filmagens, o cartão de memória era descarregado e era verificado se todos os arquivos gravados estavam intactos. Logo depois começava o processo de decopagem, cortando-se todas as partes de gravações com falhas na tradução, deixandosesomente os arquivos com o conteúdo correto para a edição. Na edição, sempre que possível, um dos revisores ficavajunto ao editor, o que agilizava bastante o processo, principalmente para dirimir dúvidas quanto à língua de sinais presente nos vídeos, opinar quanto ao posicionamento e formato de imagens, legendas etc. Havia sempre um cuidado muito grande na forma de inserir as tabelas, legendas de nomes e fórmulas e desenhos, para que não fossem suprimidas e nem inseridas quaisquer informações que pudesse tornar desiguais a prova visual e a prova escrita.
A revisão das traduções e das edições eram feitas numa tela de TV de LCD 32” ligada ao computador como segundo monitor, facilitando a visualização, a fim de se ter uma imagem bastante nítida dos vídeos. Eram observados aspectos como a qualidade da interpretação; informações que haviam sido omitidas por engano (na edição e na tradução) ou por decisões tradutórias, mas que seria necessário estar presentes; sequência das questões; numeração das questões e das proposições; qualidade das imagens (figuras, fórmulas) e das legendas; correção das legendas, entre outros aspectos.
A refilmagem das traduções seguiu o mesmo padrão técnico da filmagem inicial, tendo-se o cuidado para que os tradutores fossem filmar com a mesma aparência da primeira filmagem, evitando-se uma discrepância visual muito grande entre a primeira versão e as demais.A reedição exigiu um maior cuidado e atenção devido à necessidade de se encaixar os novos fragmentos de vídeosao contexto do vídeo original.
Quanto aoformato de mídia em que seria confeccionada a prova visual, foi resolvido que cada aluno faria a prova em um PC individual, previamente programado para ser travado na hora da prova, funcionando somente o mouse, o teclado, o monitor e o conteúdo da prova em um DVD. O sistema no DVD com as provas era emplugin in play. A prova abria automaticamente na página inicial com as instruções das provas, logo que o candidato inserisse o DVD no computador. Para ter uma imagem com boa qualidade de visualização, mas com tamanho de arquivos possíveis de ser inseridos em um DVD, foi escolhido o formato de vídeo FLV.
Considerações Finais
Alguns dos desafios encontrados durante o processo de tradução dizem respeito a questões relativas à tradução em si e a questões técnicas. Observamos que todo o processo é altamente complexo e exige que as questões tradutórias estejam associadas às questões de ordem tecnológica. Esse par é indissociável para a produção de provas em Libras.
A seguir listamos alguns desafios encontrados ao longo do processo:
- terminologia específica das disciplinas a serem traduzidas (especialmente das áreas de exatas e ciências);
- tradução de elementos gráficos para a língua de sinais (como mapas, gráficos, fórmulas);
- inserção de elementos gráficos junto aos vídeos em língua de sinais (tais como figuras e fórmulas);
- necessidade de se criar alguns sinais associados à transliteração e à explicitação;
- necessidade de se explicitar termos, devido ao recente uso de termos especializados entre os surdos e possível variação linguística;
- adequação ao tempo estabelecido para a realização de todo a produção do vestibular, incluindo a tradução para a Libras;
- pioneirismo na realização de provas em Libras, o que leva ao estabelecimento de técnicas e estratégias mediante ensaio e erro;
- necessidade de se encontrar um formato/tamanho adequado de arquivos e de tipo de mídia a ser reproduzida e enviada aos locais especiais de prova, sem prejudicar a qualidade da imagem.
As soluções diretamente relacionadas com a tradução envolveram, por exemplo, o uso de soletração seguido de explicitação ou a apresentação de um sinal técnico seguido de soletração. As soluções relacionadas com o uso da tecnologiaincluíram, por exemplo, a apresentação da imagem invertida ao tradutor para garantir a congruência entre a imagem do sinal na tela e a imagem gráfica na prova.
A exemplo da relação entre tradução e tecnologia está a solução que decorreu da questão do tempo, ou seja, a limitação de tempo implicou em uso de estratégias específicas, como o uso de teleprompter, laptop e gravador, adequadas aos tradutores surdos e ouvintes.
A tradução de provas como as do vestibular envolve uma complexidade muito grande. É fundamental o trabalho ser desenvolvido contando com profissionais da área da tradução de português e Libras e de técnicos especializados em multimídia – e, que, de preferência, tenham conhecimento de Libras.
Mesmo considerando que essa foi uma primeira experiência, a tradução do vestibular para a Libras, a prova de Libras (L1) para os candidatos surdos ter o mesmo peso da prova de português para os candidatos ouvintes e a nota da prova de português dos surdos ser equiparada à nota de língua estrangeira dos ouvintes foram ações que garantiram acessibilidade aos candidatos surdos e asseguraram o seu direito de concorrer a qualquer curso do vestibular da UFSC.
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