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Em Rondônia, Brasil, um rapaz aprende língua gestual para interagir com o irmão gémeo surdo
por porsinal     
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Segunda-feira, 16 de Outubro de 2017 às 04:14:32
O irmão mais novo de Lucas também estuda numa escola para surdos, em Porto Velho. A mãe diz que a comunicação em casa melhorou entre todos.

Um rapaz de 12 anos decidiu aprender Língua Brasileira de Sinais para poder comunicar-se com o irmão gémeo, que é surdo. Segundo Leonardo Duarte, o gémeo Lucas teve uma perda bilateral da audição logo após o nascimento. Para poder entender os sentimentos e os dejesos de Lucas, há dois anos o Leonardo entrou numa escola que atende alunos surdos, em Porto Velho, Rondônia, Brasil.

"Queria poder entender melhor o que ele estava a falar através das mãos", confessa Leonardo. Por causa da semelhança física entre os irmãos, Leonardo conta que muitas vezes é confundido com Lucas. "Eu sou mais quieto. Já o Lucas está sempre em movimento e a cusar a desordem com os professores", às vezes, confundem-nos. É engraçado", conta.

Além de Leonardo, o irmão Luan, de sete anos , passou a frequentar as aulas na escola de surdos para compreender e conversar com o Lucas. O mais pequeno conta que tem aprendido a nova língua e que a usa para, muitas vezes, "chamar atenção" do irmão em casa. "Às vezes ele é muito chato, e acabamos brigando", fala timidamente o caçula.

A mãe dos rapazes, Maria Duarte, conta que depois dos filhos aprenderem a Língua Brasileira de Sinais, a comunicação dentro de casa ficou bem melhor. "A decisão de colocar os outros irmãos para apender a língua de sinais facilitou e muito a comunicação em casa. Isso até mesmo para disciplinar, pois não trato o Lucas diferente por causa da surdez. Todos são tratados igualmente", explica.

Sala de aula

A interação com os colegas não é uma desafio para o aluno, diz a professora que destaca algumas qualidade de Lucas.

"É um menino amigo do seu amigo. Ele dá-se bem com todos e consegue interagir em todos os grupos. O Lucas é amável e muito dedicado", diz.

A participação da família na vida escolar do aluno é essencial, segundo a professa de Lucas. "Na questão da Libras ele já desenvolveu bastante desde o início do ano. A participação da família é fundamental para qualquer aluno, seja ele surdo ou ouvinte".

Fonte: Globo

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