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Jogos Surdolímpicos: Balanço positivo no adeus a Samsun
por porsinal     
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Segunda-feira, 31 de Julho de 2017 às 01:47:32
Pedro Mourão, chefe da missão portuguesa nos Jogos Surdolímpicos de Samsun, fez um balanço "muito positivo" da participação lusa na Turquia.

Portugal traz duas medalhas na bagagem, o bronze de Joana Santos no judo e a prata de Hugo Passos na luta greco-romana.

"O balanço que faço é muito positivo. Em comparação com os Jogos anteriores de Taipé e de Sófia, o nosso rendimento está melhor, portanto penso que, nos próximos, vamos ter um rendimento bom também. Todos lutaram, todos deram o seu melhor e todos vão sair daqui satisfeitos", frisou.

Este domingo, último dia de prova, Hélder Gomes não conseguiu atingir o pódio no taekwondo, mas Pedro Mourão lembrou o poderio dos adversários.

"De facto faltou [chegar à medalha], mas teve o azar de enfrentar adversários muito fortes, que também tinham potencial para ganhar medalhas, como se viu no combate com o coreano, que foi campeão há quatro anos, e o turco, que ganhou aqui o campeonato mundial de artes marciais no ano passado. Ali também se viu a diferença de nível. Isso deve-se ao facto de o Hélder não ser um atleta profissional mas treinar nos tempos livres e trabalhar ao mesmo tempo, ao passo que estes atletas são profissionais, mas ele esteve lá e fez o seu melhor", explicou.

Pela primeira vez como chefe de missão, Pedro Mourão adorou a "experiência única" que viveu em Samsun. "Estar aqui, coordenar a equipa e fazer parte tanto da felicidade como da tristeza dos atletas… Sabia mais ou menos como eram os Jogos Surdolímpicos com base no que os outros me contaram, mas depois de chegar cá percebi que não têm nada a ver com outros eventos para surdos. É um nível muito acima. Estamos aqui a fazer desporto e a competir, a tentar dar o nosso melhor e provar que somos melhores do que os outros países. Às vezes conseguimos, outras não. É uma forma de fazer guerra amigável. Estou muito feliz por fazer parte disto e espero fazê-lo mais vezes", afirmou.

Admitindo que teve "mais trabalho do que diversão", o chefe da missão lusa conseguiu conviver com o grupo: "Tive algum tempo livre, mas preferi gastá-lo a descansar a mente e o corpo. Mas tive tempo para jantar fora e para ir à praia – não podia sair daqui sem experimentar o Mar Negro, claro".

Fonte: Record

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