Franz Kafka faleceu sem saber quem era Kafka, pedindo, na hora final, ao amigo Max Brod que destruísse todos os seus escritos. Visionário, Brod não o fez. E hoje há Kafka.
Fernando Pessoa terá algum dia imaginado que o século XX português seria marcado por ele?
Ao longo de muitos séculos, publicar um livro constituiu uma ambição só ao alcance de poucos… E nem sempre o crivo de selecção assentou na qualidade dos textos. Assim, pelas gavetas foram ficando muitos projectos, muitos autores sem nome, condenados pelo afiado gume de um “não” antes de serem ouvidos. Ainda hoje, em muitos casos, o destino é… a gaveta.
Na Mosaico de Palavras, não queremos que Kafkas e Pessoas desapareçam sem se conhecerem como tal… Na ficção, na poesia, na literatura infanto-juvenil, em cada canto de letras, a Mosaico de Palavras quer destruir gavetas-armazéns de escritas. Construir livros. Dar a primeira página a cada autor.
A Mosaico de Palavras Editora nasceu para dar vida a projectos de livro mergulhados na fria e estéril escuridão das gavetas.
