Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), na área de Linguística. Intérprete de Libras. Professora substituta na Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS). Revisora linguística no Centro Universitário Cenecista de Osório (UNICNEC). Bacharel em Letras: Libras - Tradução e Interpretação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Licenciada em Letras: Português e Literatura pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). Especialista em Libras. (Texto informado pelo autor)
Revista The Especialist, v. 41, n. 1 • por Ana Paula Rodrigues Bastos Influência Translinguística na Aprendizagem de Inglês por Surdos
Ainda é muito escasso o montante de pesquisas relacionadas aos aspectos da aquisição de língua estrangeira como terceira língua por sujeitos surdos usuários da Libras e do português brasileiro em comparação aos estudos de aquisição multilíngue por aprendizes ouvintes. Assim, procurou-se conhecer os fatores que concorrem no processo de compreensão de leitura em língua inglesa desse público e mapear as informações encontradas a respeito das hipóteses de transferências linguísticas ocorridas a partir da primeira língua e da segunda língua dos sujeitos, reconhecendo as influências que a L3 recebe com mais frequência quando aprendida pelo surdo. Necessário ressaltar que, para esta reflexão, deve-se considerar a distinção entre as modalidades linguísticas envolvidas nesse contexto, sendo a Libras (L1) uma língua visual-espacial e as demais línguas envolvidas (L2 e L3), orais-auditivas, caracterizando esse complexo processamento multilíngue.