In: Luís Grosso Correia; Ruth Leão; Sara Poças. (Org.). O Tempo dos Professores. 1ed.Porto: CIIE/FPCEUP/U.Porto, p.1101-1109 • por Andréa Pereira Silveira A interface entre o processo formativo docente e a prática de ensino de Língua Gestual Portuguesa
Trazemos para o debate as dimensões dos processos formativos de professores de Língua Gestual Portuguesa (LGP) e a influências desses processos na prática docente desenvolvida no ensino de LGP no âmbito de Portugal. Para tanto, propomos enquanto objetivo geral do estudo em questão: analisar o processo de formação docente e a influência deste na prática pedagógica do ensino de LGP. Trata-se de uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa. Para a coleta de dados empregamos a entrevista semiestruturada com um professor de Língua Gestual Portuguesa, a fim de discutir aspectos relacionados à formação docente e a prática de ensino de LGP. Os resultados preliminares indicam que o processo formativo do professor de Língua Gestual Portuguesa reflete uma conjuntura de necessidades de valorização desta língua, do reconhecimento das especificidades que envolvem o uso e ensino de línguas gestuais, bem como de outras influências e demandas apontadas no decorrer do processo de formação docente, tais como: o desenvolvimento de metodologias apropriadas as características visuais inerentes aos usuários de LGP e a necessidade de sistematização de materiais específicos para a propagação da LGP.