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Amílcar José Morais
Amílcar José Morais
Professor de Língua Gestual Portuguesa
“Cultura” – Comunidade Surda: Etnicidade ou Variável?
Inserido Sexta-feira, 19 de Agosto de 2016
Autor: Amílcar José Morais
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Gostaria de refletir e abrir um espaço para discussão sobre o seguinte: O conceito de etnicidade integra-se na cultura da Comunidade Surda ou não?

É uma característica comum do grupo das pessoas que se diferenciam de outro grupo, faz parte da língua e da cultura, e mais a noção de uma origem comum (Riesman, 2001) mas que não especifica a raça, a religião, entre outros tipos.

O estudo da cultura era a base do campo da investigação da antropologia cultural sobre a etnicidade, que se rotulava de “tribalismo”. A perspetiva desta ideia acompanhava o processo das duas entidades nomeadamente a “sociedade” e a “cultura”, mas o conceito não compara a cultural social que é um campo mais sobre partilha e que integra várias áreas da teoria sociológica clássica.

Questionar a forma mais correta, como a cultura pode ser integrada e/ou partilha na variável (Barth, 2003), por exemplo, as comunidades regionais, locais e dos arredores demonstram as regras criadas pelo próprio grupo, criando as fronteiras naturais que são possíveis de partilhar em mínimos de princípios avaliativos, após a avaliação para manter a interação. Afirmando que a partilha avaliativa mantém o acordo da mesma língua.

A relação das interações dentro de um grupo (depende do membro de uma “cultura partilhada” em submissão) entre os membros de diferentes coletividades com a mesma língua, será talvez mais fácil e acessível, mas é rara.

A cultura de “variável” não mostra a compaixão da comunidade antropóloga, no entanto, a Comunidade Surda e um grupo pertencente a estes graus. Demonstra-se o ponto de escassez para os membros da Comunidade Surda. Então, devemos investigar os rumos, quer da teoria da cultura quer do estudo da etnicidade, que têm sido paralelos. Neste momento, a política transforma-se como o estudo da prova da existência de uma cultura devido à língua.

O parágrafo anterior afirma que os trabalhos serão interrompidos com esta visão reabilitacional ligada a ideologias nacionais e níveis de política, sendo que a etnicidade desaparecerá. Esta ideologia colocou estes termos da visão da política, quer dizer que o grupo social específico que se constrói dos conceitos errados entre “cultura” e “origem”.

O trabalho articulado entre as políticas de cultura leva decididamente ao fim dos “guetos” das fronteiras naturais, definindo a preocupação da comunidade antropóloga. A observação do próprio autor faz questionar: Qual a relação da etnicidade com as “variáveis”? Outra questão levantada é sobre a relação entre uma língua e uma cultura. Clarificar estas relações entre estes conceitos integram-se a implicar o conceito clarificado sobre cultura, compreendendo-se melhor a razão pela qual a Comunidade Surda, há tanto tempo, quer o movimento associativo como membro ativista para integrar a “cultura partilhada” com o mundo em geral e justifica a situação problemática da Comunidade Surda em geral. Demonstra-se que há conflito entre a Comunidade e a Sociedade.

Qual é a reflexão sobre a razão da cultura da Comunidade e a cultura partilhada para refletir sobre a etnicidade? Procura-se refletir e homogeneizar a cultura? Estas questões não foram levantadas ou seguiram a visão reabilitacional que “compra” o território da Comunidade Surda sem discussão. Está a faltar comprovar o que encontravam nesta reflexão, nomeadamente na vincada separação entre cultura e etnicidade ou variáveis.

Conclui-se, neste momento, que nenhum dos investigadores aborda a etnicidade da Comunidade Surda de forma explícita nas discussões sobre o alargamento justificável contra a visão tradicional e patológica, visto como homogeneização cultural, quando aborda o “processo de homogeneização” que dá a formação de Estado, essencialmente sobre a forma do Governo/Estado reconhecer a língua da Comunidade Surda como homogeneização cultural relacionada pela etnicidade ou pela etnicidade cultural e a Língua Gestual Portuguesa como língua da etnicidade cultural.

A discussão está em aberta para reflectirmos sobre a perspetiva ou teoria empírica para representar a teoria mais clarificada no âmbito da Comunidade Surda.

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