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Susana Rebelo
Susana Rebelo
Professora e Investigadora
Poesia em Língua Gestual Portuguesa: Estudo da Metáfora
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Publicado em 2008
Universidade Católica de Lisboa, Dissertação de Mestrado
Susana Rebelo
  Artigo disponível em versão PDF para utilizadores registados
Resumo

Este é um estudo descritivo realizado no âmbito do curso de mestrado em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e Educação de Surdos, e teve como principal objetivo estudar a metáfora e a sua recorrência no contexto da poesia em LGP. Da análise de um corpus constituído por sete poesias elicitadas em LGP e recolhidas em vídeo foi possível constatar que a metáfora é um recurso estilístico de recorrência e, os dados permitem-nos ainda destacar três tipos de construção metafórica: metáforas explícitas, metáforas implícitas e poemas como superestruturas metafóricas. Para a identificação de metáforas implícitas, i.e, as que são ancoradas na iconicidade dos articuladores de alguns gestos da LGP, adotámos o modelo de Projeções Duplas do estudo de Taub 1. Este trabalho teve também o suporte teórico dos estudos de Blondel 2, Sutton-Spence 3 e Wilcox 4. Os resultados deste estudo, ainda que circunscrito, sugerem que a elaboração poética em LGP subentende uma riqueza e versatilidade ao nível dos seus aspetos estruturais permitindo a construção de poesias complexas e metaforicamente ampliadas, passíveis de ser analisadas e contrastadas, em contexto escolar, com as das línguas orais.

Introdução

O texto da poesia constitui um conteúdo programático constante nos Programas de Língua Portuguesa para os alunos ouvintes e, de igual forma, é transversal no programa de Português Língua Segunda (L2) para Alunos Surdos, desde o 5º ano do Ensino Básico até ao 12º ano do Ensino Secundário. Contudo, apesar de este conteúdo programático percorrer os vários anos de ensino, a leitura e o estudo da poesia “parece ser uma prática crescentemente impopular e subalternizada pela escola” 5. Para esta circunstância parecem concorrer vários motivos, de entre os quais a própria forma, a estrutura frásica e semântica da mensagem poética que não é familiar aos registos conversacionais do quotidiano dos alunos e até à abordagem estilística e linguística complexa que a análise da poesia pressupõe, sobretudo nos anos terminais de ciclo. O ensino deste tipo de texto tem como objetivos subjacentes desenvolver valores estéticos e criativos nos alunos, promover a expressão de sentimentos através da utilização de variados recursos estilísticos apelando à sensibilidade e originalidade dos sujeitos.

Partindo do pressuposto de que a linguagem poética possui caraterísticas linguísticas desviantes da língua norma 6, ou seja, a poesia inverte as propriedades racionais e instituídas da linguagem 7 e que a esta particularidade se juntam os recursos estilísticos ou figuras de estilo, o ensino deste conteúdo programático a alunos surdos reveste-se de alguma dificuldade acrescida.

Foi precisamente a constatação das dificuldades dos alunos surdos perante a poesia que motivou a elaboração deste estudo, ou seja, foi o desejo de aperfeiçoamento da prática docente em turmas de alunos surdos que conduziu à seleção do tema geral e do sub-tema.

A nossa experiência de ensino da língua portuguesa, como L2, revelou que as barreiras que se colocam aos alunos surdos, em termos de aprendizagem do texto poético, prendem-se com variados fatores, dos quais destacamos que grande parte das crianças surdas inicia a sua escolaridade sem ter adquirido precocemente e de forma natural a língua gestual, língua para a qual estão biologicamente aptos a apreender sem esforço e a qual uma vez solidamente adquirida servirá de mediadora da aprendizagem da segunda língua (L2), a língua portuguesa.

Dentro deste contexto, os alunos surdos que não possuem um conhecimento sólido da sua própria língua natural apresentam maiores dificuldades em fazer as correspondências linguísticas necessárias em todas as situações comunicativas implicadas no processo de ensino-aprendizagem. Esta circunstância é mais evidente e problemática na aula de Língua Portuguesa (LP) tendo em conta os objetivos subjacentes ao ensino desta disciplina.

De todos os recursos estilísticos que um poema pode apresentar, isolámos a metáfora como objeto do nosso estudo. Embora surja no uso corrente da língua, a metáfora é mais elaborada e complexa num contexto poético. A metáfora é de origem grega, metáphora, e a sua raiz latina metaphora significa trânsito, transporte. Segundo Barreto 8 a metáfora consiste numa “ comparação abreviada, exprimindo a relacionação implícita entre duas realidades, processando-se através da supressão do termo de comparação e pela substituição do elemento comparado pelo comparante 9.”

Elegemos o estudo da metáfora como objeto do nosso trabalho também pelas análises realizadas sobre a poesia da língua gestual de outros países, investigações que nos revelaram que a metáfora é um dos recursos estilísticos mais recorrentes e complexos ao nível da produção e da articulação dos gestos entre si. Tendo sido feita uma revisão da literatura sobre a poesia em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e não tendo sido encontrados estudos nessa temática, julgamos que poderá haver uma relação direta entre a inexistência de um suporte teórico de cariz científico e uma metodologia de ensino do texto poético incipiente, sem que se invista e promova o que referimos no ponto anterior, ou seja, que se estabeleça um paralelo linguístico e cultural (entre a LGP e a LP) no sentido de proporcionar a estes alunos um conhecimento da poesia mais estruturado e dotado de significação.

A partir das leituras que realizámos sobre as investigações feitas sobre as poesias das línguas gestuais de outros países, formularam-se as seguintes hipóteses: - à semelhança do que se verifica nas línguas gestuais de outros países existe poesia em LGP; a metáfora é um recurso estilístico de recorrência na poesia em LGP; existem vários tipos de metáfora ancorados na iconicidade dos articuladores de alguns gestos em LGP.

A Poesia nas Línguas Gestuais

Todas as línguas e todas as culturas possuem literatura através da qual transmitem histórias, experiências, fixam tradições e valores de um determinado grupo de pessoas. Não existem dúvidas de que as línguas gestuais constituem verdadeiras línguas, completas, complexas e que servem a comunicação entre os membros das comunidades surdas, sendo por isso um meio para a transmissão de discursos variados tipos desde os mais banais aos mais filosóficos e elaborados. É o grau de desenvolvimento de uma língua que permite a liberdade de criação, facultando a construção de novas realidades a partir de palavras e de imagens. As línguas gestuais, na sua maioria, atingiram maturidade e prova disso é que existem poetas, contadores de histórias e teóricos que se dedicam à reflexão sobre a sua própria língua, promovendo o seu desenvolvimento. A poesia assim como outras formas de literatura das línguas gestuais são produto de uma mudança ao nível da conceção da própria surdez e do indivíduo surdo. À semelhança do que se verifica com a poesia das línguas orais, a poesia das línguas gestuais não constitui um discurso essencial à comunicação do quotidiano. Ao apresentar uma reflexão sobre as razões da profícua produção poética em várias línguas gestuais nos tempos atuais, Sutton-Spence 10 apresenta-nos vários motivos pelos quais a poesia das línguas gestuais existe e se encontra em franca expansão.Vejamos alguns fatores: a) a poesia das línguas gestuais existe porque as pessoas gostam de a ver. Além dos aspetos estéticos, a poesia das línguas gestuais promove o respeito pela língua e cultura das comunidades surdas; b) a poesia das línguas gestuais permite a realização pessoal através da expressão de sentimentos e de um processo de reflexão sobre si próprio; c) a poesia das línguas gestuais enriquece e reforça a coesão das comunidades surdas através do enfoque que faz da beleza e da riqueza linguística das próprias línguas gestuais.

A Metáfora e Iconicidade

O estudo da metáfora tem sido realizado sob várias perspetivas no âmbito da linguística das línguas gestuais desde o século XIX. 11 Investigadores como Cohn 12 consideram a metáfora como o principal ponto comum entre a poesia oral das línguas orais e a poesia das línguas gestuais. A construção da metáfora é algo que se realiza no contexto da vida quotidiana, segundo Jarque, 13 são mesmo fundamentais para a nossa conceção do mundo e, nas últimas duas décadas, temos assistido a um crescente interesse pelo estudo da metáfora nas línguas gestuais, com maior expansão nas línguas gestuais americana, inglesa, italiana, francesa, catalã e japonesa. A maior parte dos trabalhos sobre o processo metafórico nas línguas gestuais apresenta a sua análise à luz da Teoria da Metáfora Concetual desenvolvida por Lakoff e Johnson. 14 As metáforas concetuais pressupõem uma transferência de significados entre um domínio concreto (Domínio-Fonte) para um domínio abstrato mas, se nas línguas orais as expressões metafóricas se constroem com base apenas numa transferência de significados entre os dois domínios referidos, nas línguas gestuais elas assentam numa dupla transferência. Numerosos gestos referentes a conceitos abstratos (ideias, emoções) são, no contexto metafórico, articulados numa estrutura icónica através dos articuladores (configurações da mão, espaço de articulação, movimento) que, selecionados em função da mensagem metafórica a transmitir, permitem concretizar ou tornar menos abstrato o Domínio-Alvo. Estudar a metáfora nas línguas gestuais implica necessariamente levar em consideração a sua relação estreita com a iconicidade. Relativamente a este último conceito, considerámos para este estudo a definição proposta por Amaral, 15 ou seja, a iconicidade consiste na relação direta entre os gestos e os seus referentes. De acordo com Taub, 16 a iconicidade remete-nos para uma aproximação mais ou menos exata dos gestos ao seu referente não presente fisicamente, quer ao nível da forma quer ao nível do movimento. Mediante um processo inverso, a metáfora pressupõe que os conceitos concretos sejam construídos dentro de um cenário abstrato, obrigando o recetor da mensagem a fazer o paralelo entre os dois domínios: do domínio de origem para o domínio alvo. Outras investigações sobre a metáfora nas línguas gestuais têm trazido informações pertinentes sobre o processo de criação metafórica. Wilcox 17 refere-nos que vários estudiosos das línguas gestuais encontraram nas suas pesquisas sobre as metáforas, e de acordo com os princípios da Linguística Cognitiva, composições linguísticas denominadas de Metáforas Universais como: Mind is a Container (a mente é um recipiente) e Ideas are Objects (ideias são objetos). Wilcox salienta no seu artigo que a cultura desempenha um papel relevante na criação de metáforas independentemente da modalidade das línguas. Taub aplicou a teoria da metáfora conceptual de Lakoff e Johnson a um sistema descritivo de correspondências entre um Domínio – Fonte que é estruturado na iconicidade dos articuladores e um Domínio-Alvo de natureza abstrato veículado pelo significado dos gestos. Vejamos um quadro - síntese da correspondência entre iconicidade dos articuladores e metáfora:

Quadro 1: Projeção Dupla para “ Sentimentos Positivos são ascendentes 18

CORRESPONDÊNCIA ICÓNICA CORRESPONDÊNCIA METAFÓRICA
ARTICULADORES DOMINIO-FONTE → DOMINIO-ALVO
Movimento ascendente Gestos articulados em áreas superiores
do espaço de articulação vertical 19 → Emoções positivas
Movimento descendente Gestos articulados em áreas inferiores
do espaço de articulação vertical → Emoções Negativas

Metodologia

De um total de catorze sujeitos que foram solicitados a produzir uma poesia, apenas sete se constituíram como sujeitos do nosso trabalho por apresentarem enunciados com as caraterísticas da poesia. 20 Dos sete sujeitos surdos, quatro são do sexo masculino e três do sexo feminino, sendo o grau de surdez maioritariamente profunda (apenas dois sujeitos apresentam um grau de surdez severa e o sujeito 7 apresenta uma surdez profunda e severa). Todos os sujeitos são filhos de pais ouvintes. Antes de se iniciar a investigação, todos os sujeitos participantes do estudo foram solicitados formalmente por escrito, a colaborar neste trabalho, bem como lhes foi assegurada a confidencialidade dos dados pessoais. Os instrumentos de recolha de dados consistiram num questionário em entrevista face-a-face (para obtenção de informações relativas à criação e declamação dos poemas) e na filmagem dos poemas em DVD. Para o estudo dos aspetos linguísticos e gramaticais que este trabalho pressupõe, tivemos como suportes teóricos:

  • para o estudo da metáfora, os estudos de Sutton-Spence 21, de Blondel 22, Taub 23 e Wilcox 24;
  • para os aspetos fonológicos da LGP, a obra Para uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa 25, nomeadamente as suas caraterísticas estruturais;
  • para a construção dos Quadros de Projeções Metafóricas Duplas, o estudo de Taub 26.

Todos os poemas foram transcritos para a língua portuguesa, mediante a elaboração de glosas, o que nos permitiu identificar mais facilmente as metáforas explícitas, ou seja, identificar relações de equivalência ou de analogia entre termos ou a correspondência direta entre itens lexicais sem partículas de ligação (conjunção “como”, verbos “parecer”, “assemelhar” ou o adjetivo “igual”) nas várias partes do poema.

Relativamente às metáforas implícitas, considere-se o quadro que, a seguir, se apresenta:

Quadro 2: Metáforas Implícitas por ordem de predominância no Corpus

METÁFORAS Nº de poemas POEMAS
Bom é Superior 6 Arcebispo de York, A Tempestade, As Mãos, A Água, Dia Especial dos Namorados e A Metamorfose
Vida é Movimento 6 A Tempestade, As Mãos, Amor é Fogo que Arde sem se ver, A Água, Dia Especial dos Namorados e A Metamorfose
Emoção é Coração 4 Arcebispo de York, Amor é Fogo que Arde sem se ver, A Água, Dia Especial dos Namorados
Intimidade é Proximidade 3 Arcebispo de York, Amor é Fogo que Arde sem se ver, Dia Especial dos Namorados
Colaborar é Estabelecer Ligações 2 Arcebispo de York, A Tempestade
Poder é Superior 1 Arcebispo de York
Intensidade é Quantidade 1 A Água

Acresce referir que, servindo-nos do estudo de Taub 27, encontrámos Metáforas de um só parâmetro; Múltiplas metáforas num só gesto e a escala vertical como Domínio-Fonte. Esta última categoria ocorreu em todos os poemas do nosso estudo. As áreas superiores do Espaço de Articulação veicularam conceitos de Importância, Superioridade e ideias positivas, as áreas intermédias foram utilizadas para transmitir significados da área semântica das emoções e as áreas inferiores do Espaço de Articulação para veicular conceitos negativos. No que respeita à utilização dos articuladores, foram encontradas Metáforas espaciais, Metáforas de movimento e ainda Metáforas de seleção de dedos. Explicitando melhor o que referimos anteriormente, é possível encontrar metáforas que se estruturam na orientação para transmitir metaforicamente conceitos relacionados com Superioridade e Inferioridade, Distanciamento e Proximidade (incluindo o conceito de Intimidade). O articulador Movimento é utilizado para complementar ou acentuar noções abstratas de algo positivo (através do movimento de sentido ascendente). A realização de movimentos repetidos consecutivos permite metaforicamente referir a noção de quantidade em termos de abundância e a produção de movimentos em sentido circular remetenos para o conceito de associação, ligação a algo ou alguém. A metáfora da Intensidade, que está sustentada na seleção de uma maior quantidade de dedos que o gesto originalmente prevê, esteve presente apenas num único poema.

Quadro 3: Metáforas Explícitas

POEMAS METÁFORAS EXPLÍCITAS
As Mãos Mãos são: Paz, Guerra, Cantar, Folhas, Espadas e Liberdade
Amor é Fogo que Arde sem se Ver Amor é: Fogo; Dor; Alegria; Angústia; Vazio; Companhia; Solidão: Perda; Posse; Desejo e Cativeiro
A Água Água é: Vida; Saúde; Prazer; Diversão e Força
Dia Especial dos Namorados -Amor é um Coração;
-Sofrimento amoroso é ter o coração partido;
-A pessoa amada é a outra metade do nosso ser;
-Amar é duas pessoas serem uma só

Quadro 4: Poemas como Super Estruturas Metafóricas

Arcebispo de York → O poema é uma metáfora da relação que, no decorrer dos séculos, tem existido entre a comunidade ouvinte Arcebispo de York e a pessoa surda.
A Tempestade → O poema é metaforicamente a história da repressão da comunidade surda e da língua gestual.

Considerações Finais

A análise dos dados do corpus recolhido permite-nos afirmar que a LGP é uma língua rica e complexa, de imenso potencial conotativo quer na elaboração das mensagens quer na composição dos próprios gestos. A circunstância de se verificarem metáforas implícitas em todos os poemas deste estudo, leva-nos a supor a forte componente metafórica que está presente na composição de alguns gestos em LGP, o que nos remete para a premissa de que os aspetos culturais estão intrinsecamente ligados aos aspetos linguísticos e que são, a língua e a cultura, os instrumentos de que nos servimos para comunicar em sociedade. O estudo do texto da poesia contemplado nos programas curriculares da disciplina de Língua Portuguesa poderá, deste modo, ser mediado pela abordagem ao texto da poesia em LGP, numa perspetiva de paralelismo linguístico, salientando as semelhanças e as diferenças, permitindo o envolvimento do aluno na construção do seu saber e reforçando a cooperação de duas línguas e de duas culturas.

Notas

1 TAUB, S.F., Language from the Body: Iconicity and Metaphor in American Sign Language, Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
2 BLONDEL, M., La Fonction Poétique dans les Langues des Signes, In : Recherches Linguistiques de Vincennes, 29,2000.
3 SUTTON-SPENCE,R. Analysing Sign Language Poetry, New York: Palgrave Macmillan, 2005.
4 WILCOX,P., What do you think? Metaphor in Thought and Communication Domains in American Sign Language, In: Special Issue: Metaphor in Signed Languages, volume five: Issue three. http://gupress.gallaude ((http://gupress.gallaudet.edu/sls/)
5 Programas de Literatura Portuguesa, 10ºe 11º anos, Departamento do Ensino Secundário, Ed. Ministério da Educação, (www.netprof.pt/Lingua_portuguesa/PDF/literatura_portuguesa_10_11.pdf)
6 COHEN, J., A Estrutura da Linguagem Poética, Lisboa: Pub. D. Quixote, 1976.
7 TODOROV, T., Em Torno da Poesia, In: Os Géneros do Discurso, São Paulo: Martins Fontes, 1980.
8 BARRETO, L.L., Aprender a Comentar um Texto Literário: Modelos de análise crítica e comentário escrito, Lisboa: Texto Editora, 1992.
9 Idem, p. 24.
10 SUTTON- SPENCE, R., Analysing Sign Language Poetry, obra citada.
11 BLONDEL, M., La Fonction Poétique dans les Langues des Signes, In : Recherches Linguistiques de Vincennes, obra citada.
12 COHN, J., The New Deaf Poetics: Visible Poetry, In: Sign Language Studies, 52, 1986.
13 JARQUE, Marie-Josep, Double Mapping in Metaphorical Expressions of Thought and Communication in Catalan Sign Language, In: Sign Languages Studies, Volume 5, number 3, Spring 2005.
14 LAKOFF, G., Johnson, M., Metaphors we live by, Chicago: The University of Chicago, 1980.
15 AMARAL, M.A. M., et alii, Para uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa, Lisboa: Editorial Caminho, 1994.
16 TAUB, S., Complex Superposition of Metaphors in an ASL Poem, In: Dively, V.et alii (eds.), Signed Languages Discoveries from International Research, Washington, DC: Gallaudet University Press, 2001.
17 WILCOX,P., What do you think? Metaphor in Thought and Communication Domains in American Sign Language, obra citada.
18 Idem. No original, “Double Mapping for Happy Emotions Are Up”.128.
19 Consideremos o espaço de articulação vertical que abrange a área dos membros, tronco e cabeça, segundo o modelo exposto na obra Para uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa.
20 Para a identificação das caraterísticas poéticas seguimos o que é proposto por SUTTON-SPENCE, Analysing Sign Language Poetry, obra citada e AMARAL, M.,et alii, Para uma Gramática da Língua Gestual Portuguesa, obra citada.
21 SUTTON-SPENCE, R., Analysing Sign Language Poetry, obra citada.
22 BLONDEL, M., La Fonction Poétique dans les Langues des Signes, obra citada.
23 TAUB, S.F., Language from the Body: Iconicity and Metaphor in American Sign Language, obra citada.
24 WILCOX, P.P., obra citada.
25 Amaral et alii, obra citada.
26 Idem.
27 TAUB , S.F., Language from the Body: Iconicity and Metaphor in American Sign Language, obra citada.

Bibliografia

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