Com o tempo, iniciativas de inclusão social foram-se aprimorando. Em 2005, uma lei reconheceu a lingua como meio legal de comunicação e expressão dos surdos e garantiu a inserção da disciplina Libras como obrigatória nos cursos de fonoaudiologia e de magistério de nível médio.
O Decreto Federal estabeleceu prazos, delineou a formação de professores e viabilizou a criação de programas para cursos de graduação. Passados 14 anos essa lei não saiu do papel, principalmente no estado de São Paulo.
Assim, a deputada apresentou um projeto que institui a obrigatoriedade do ensino da Libras na formação inicial e continuada do magistério. "Acredito que essa iniciativa vai, não só, garantir o cumprimento da lei, mas dar um tratamento mais específico e abrangente aos professores em todos os níveis no Estado, já que na proposta dou ao governo a possibilidade de criar normas complementares específicas para a rede pública que vai formar esses professores", disse a parlamentar.
O Instituto Federal de São Paulo já oferece cursos gratuitos de Libras em suas 37 unidades espalhados por todo estado.