Na votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2019 (2019), foi ainda aprovado, por unanimidade, um dos pontos de uma proposta de alteração do BE que define que "durante o ano de 2019 é reforçado o número de profissionais a trabalhar no Instituto Nacional de Emergência Médica" e a proposta, também dos bloquistas, para um o lançamento, no próximo ano, de "um procedimento concursal extraordinário para ingresso no Internato Médico".
A proposta de alteração do PAN relativa à contratação de intérpretes de Língua Gestual Portuguesa para o Serviço Nacional de Saúde foi aprovada com os votos a favor do PS, BE e PCP e a abstenção do PSD e CDS-PP.
Segundo o texto, o Governo tem que proceder, no próximo ano, "à contratação até 25 intérpretes de Língua Gestual Portuguesa para o Serviço Nacional de Saúde, priorizando a resposta a episódios de urgência no contexto dos Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica".
Em setembro, em entrevista à agência Lusa a propósito do OE2019, o deputado único do PAN, André Silva, adiantou que a inclusão era uma das preocupações do partido para o último orçamento desta legislatura, anunciando que estava a tentar que os intérpretes de língua gestual portuguesa passassem a estar no Serviço Nacional de Saúde, sendo a proposta inicial de "um mínimo de algumas dezenas distribuídas pelo país".