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Tradução: sobre a quintahabilidade na língua, no outro, na arte
Publicado em 2014
Pedro & João Editores
  Lillian Virginia Franklin DePaula
  Patrick de Rezende Ribeiro
  Mayelli Caldas de Castro
  Tatiany Pertel Sabaini Dalben
Tradução e Interpretação

Descrição

Um sopro que soa é imagem que denota um invisível que se faz visível, uma intenção que gera uma ação, em palavra, desenho, movimento, em arte; uma ação se transporta por muitos sopros e fica mais um pouco, vai ficando nos ouvidos que vão levando um sopro aos lábios de cada um, que vibra em sonoridade familiar, tão familiar que de uma boca a outra um ouvido leva adiante em outras bocas vibrações tão familiares que vão e ficam lá e aqui. Os artigos aqui reunidos fazem parte de um percurso iniciado em 2010, com o II Encontro Tradução e Ensino, organizado pelo Programa Quintahabilidade do Departamento de Línguas e Letras, da Universidade Federal do Espírito Santo. O tema maior do Programa Quintahabilidade é examinar o procedimento da tradução, seja ela realizada entre línguas distintas, verbais e não verbais, dentro da própria língua em questão ou, ainda, entre sistemas de comunicação distintos, como é o caso da tradução de um quadro para um poema; de uma música para uma dança... sim, tudo é tradução, pelo menos tudo que se move. Tudo move. Os estudos relacionados ao Quintahabilidade questionam os meios usados, os procedimentos escolhidos para organização de determinado conteúdo. A prática da tradução, dinâmica que age sobre cada célula nossa, transporta aquilo que se vê e aquilo invisível aos olhos, adiante em ondas e formas, em combinações repetidas e diferentes, que vão e voltam até não quererem mais, ou mais poderem.

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