Docente da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) no Departamento de Filosofia e Ciências da Educação (EDF) e do Programa de Pós-graduação em Educação. É doutora e Mestre em Artes pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e graduada em Pedagogia: Formação de professores para a área de Educação Especial pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Atualmente cursa o Pós-doutoramento na Universidade do Porto-Portugal. Possui experiência como orientadora pedagógica, educacional e coordenadora de área. Atuou como docente da Faculdade de Educação e orientadora pedagógica do Centro de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas de 2000 a 2012. Foi coordenadora pedagógica do Curso de Pedagogia- Plano Nacional de Professores da Educação Básica-Parfor na PUC- Campinas de 2010 a 2012. Possui proficiência em Libras (Língua Brasileira de Sinais). Atuou também na educação básica durante 17 anos. Desenvolve pesquisas com os seguintes temas: educação de surdos, arte e educação especial, história da educação de surdos, história da educação especial e língua brasileira de sinais.
Educação de surdos, linguagens e experiências. Silva, R. A. F. Da; Hollosi, M. (Orgs.). Uberlândia, Navegando Publicações • por Cássia Geciauskas Sofiato Experiências de educação bilíngue para Surdos: entrelaçamentos entre Brasil e Portugal
Revista do Centro de Ciências da Educação, V. 38, Nº 4, p. 01-24 • por Cássia Geciauskas Sofiato Materiais lexicográficos e pedagógicos para a educação de surdos: revisitando a história e as produções
A educação de surdos teve seu início no século XVI e, a partir de tal período, houve a produção de materiais lexicográficos e pedagógicos para o registro das línguas gestuais ou de sinais. Tal fato ocorreu mesmo com a abordagem oralista que predominava na educação de surdos em alguns países e em alguns colégios especializados. Dentro desse contexto, este estudo tem por objetivo inventariar materiais lexicográficos e pedagógicos portugueses e brasileiros para a educação de surdos e refletir sobre suas concepções didático-pedagógicas a partir do século XVIII. Para tanto, realizou-se uma pesquisa qualitativa, do tipo bibliográfica e documental (GIL, 2002), com base em obras de referência produzidas em diferentes períodos históricos e diferentes países, em especial Portugal e Brasil. Com base nos estudos realizados, destacamos que existe uma quantidade considerável de materiais lexicográficos e pedagógicos, produzidos de forma impressa, em CD-ROM, DVD e, atualmente, on-line. Tais materiais mantêm uma tradição iconográfica, independentemente de seu formato. Percebe-se, por meio do estudo, que houve avanços em relação à representação das línguas gestuais ou de sinais no que tange ao destaque à imagem em movimento; todavia, os materiais que são produzidos de forma on-line carecem de ajustes e ampliação com base em Corpora.