Professora Associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui graduação em Psicologia, Mestrado e PhD em Psicologia e Educação Especial pela Universidade de Londres. Tem atuado como parecerista ad hoc em várias agências financiadoras de pesquisa, além de ser membro efetivo de importantes Associações nacionais e internacionais, como por exemplo, a Associação Nacional de Pesquisadores em Educação (ANPEd), Associação Nacional de Direitos Humanos Pesquisa e Pós-Graduação (ANDHEP), Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO), Association pour la Recherche InterCulturelle (ARIC), e Associação Brasileira de Pesquisadores em Educação Especial (ABPEE). Atualmente, é coordenadora do Observatório Estadual de Educação Especial (OEERJ), diretamente vinculado ao Observatório Nacional (ONEESP) e do Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação Pedagógica (OIIIIPe), que congrega mais de 25 Universidades, brasileiras e estrangeiras. Preside a Comissão Executiva do Fórum Permanente UFRJ Acessível e Inclusiva, e Coordena o Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da UFRJ. É Diretora da Diretoria de Acessibilidade da UFRJ. Autora de três livros sobre inclusão em Educação e publicou vários artigos sobre a temática. É membro do conselho editorial da Revista Espaço, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), da Revista Brasileira de Educação Especial, da Revista Conhecimento e Diversidade e da Revista Poiesis Pedagógica. Atuou como gestora nacional da Gerência de Educação do Departamento Nacional do SESC entre 20042007 e Cocoordenadora do Programa Nacional Escola de Gestores/MEC (20092011). Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Psicologia da Educação, Políticas Educacionais e Inclusão em Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: Perspectiva Omnilética de Inclusão em Educação, Interculturalidade em Educação, Direitos Humanos, Formação de Professores, Ensino-aprendizagem, Psicologia da Aprendizagem, Psicologia do desenvolvimento, Psicologia Escolar, Psicologia Social, Psicopedagogia, Educação Especial. Fundadora e coordenadora do LaPEADE Laboratório de Pesquisa, Estudos e Apoio à Participação e à Diversidade em Educação. Orienta monografias de graduação, de especialização, dissertações de mestrado e teses de doutorado.
Revista Teias (UERJ. Online), v. 12, p. 135-158 • por Mônica Pereira dos Santos Do Desejável e do Real: Culturas de Inclusão ou de Exclusão na Formação de Futuros Professores de Educação Física?
Este artigo originou-se de dissertação que investigou a formação de licenciandos com relação à inclusão em educação, a partir dos conceitos de culturas, políticas e práticas inclusivas. Enfocamos a questão das culturas partindo de quatro questões direcionadas aos respondentes, sobre: a relação interpessoal entre professores e alunos; a preocupação em atender à diversidade de alunos presentes na instituição; a preocupação em remover barreiras à aprendizagem e à participação e esforços em minimizar as discriminações. Pela análise de conteúdo, os dados mostraram discrepâncias com relação às respostas dos respondentes, apontando para a necessidade de se considerar os diferentes lugares e poderes a partir dos quais os sujeitos constroem suas culturas e práticas sobre inclusão.
In: Ângela Dalben; Júlio Diniz; Leiva Leal; Lucíola Santos. (Org.). Coleção Didática e Prática de Ensino: Convergências e Tensões no Campo da Formação e do Trabalho Docente.. 291ed.Belo Horizonte: Autêntica, v. 1, p. 269-. • por Mônica Pereira dos Santos Culturas, políticas e práticas de formação docente para a diversidade: um desafio premente, mas nada atual
O presente artigo tem por objetivo apresentar a idéia de diversidade como associada à noção de diferença e heterogeneidade, por oposição a igualdade e homogeneidade. Pretende, também, defender o argumento de que a diversidade, apesar de não ser fenômeno recente na história humana, ainda constitui um desafio relevante à formação docente, na medida em que é tratada com discriminação e não reconhecida. O artigo ilustrará os argumentos com dados de pesquisa sobre a formação inicial de docentes em universidades públicas de três países e de levantamento exploratório de algumas grades curriculares de universidades públicas brasileiras. Constata, o artigo, que apesar de avanços identificáveis no que tange à visibilidade da diversidade em textos de lei e iniciativas de reformas curriculares, ainda há muito o que se caminhar no que tange ao efetivo reconhecimento da diversidade, pois que este depende da compreensão de três dimensões em inter-jogo em nossos cotidianos (culturas, políticas e práticas de luta contra as exclusões) e da conseqüente mudança pessoal e social no nível de cada dimensão. O artigo finaliza chamando a atenção para a importância do papel do docente nesta luta.
In: Eduardo José Manzini. (Org.). Inclusão e Acessibilidade. 1ed.Marília: UNESP, v. 1, p. 1-16 • por Mônica Pereira dos Santos Experiências Internacionais em Inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
O presente artigo tem por objetivo apresentar as tendências mais recentes relativas à inclusão de pessoas em situação de deficiência em dois países: Índia e África do Sul. Iniciarei com uma breve descrição sobre aspectos geopolíticos de cada país. Em seguida, apresentarei a estrutura do sistema educacional de cada um deles, situando a educação especial nestes contextos. Na seqüência, pretendo mostrar os movimentos em direção à inclusão a partir da legislação sobre o assunto, centralizando o interesse nos documentos mais recentes de cada país. Até aqui, tratarei cada país em separado.
2001 • In: Seminário Surdez-Diversidade Social, Rio de Janeiro. Anais do VI Seminário Surdez - Diversidade Social. Rio de Janeiro: INES, p. 27-34 Escola para Todos – um Olhar pelo Mundo
Resumo do Artigo Científico
In: Seminário Surdez-Diversidade Social, Rio de Janeiro. Anais do VI Seminário Surdez - Diversidade Social. Rio de Janeiro: INES, p. 27-34 • por Mônica Pereira dos Santos Escola para Todos – um Olhar pelo Mundo
Este artigo tem como objetivo discutir e defender a existência de um sistema educacional que se proponha a atender, com qualidade, a todo o seu alunado, independente de suas características particulares originadas de suas habilidades, origem cultural, étnica, religiosa, opção sexual ou qualquer outro aspecto que o diferencie. Pretende ainda mostrar o que as pesquisas internacionais têm apontado como principais obstáculos à viabilização de uma educação democrática e de qualidade para todos, bem como mostrar que argumentos têm sido utilizados para combater esses obstáculos, removendo-os, ou pelo menos minimizando-os.
Integração (Fátima do Sul), Ministério da Educação/SEESP, v. 10, n.22, p. 34-40. • por Mônica Pereira dos Santos Educação Inclusiva e a Declaração de Salamanca: Consequências ao Sistema Educacional Brasileiro
Este artigo pretende contribuir para as discussões a respeito do processo de inclusão de alunos portadores de deficiências na rede regular de ensino à luz do que sugere um dos mais abrangentes documentos internacionais lançados na área: a Declaração de Salamanca (1994).
Anais do Seminário Surdez, desafios para o próximo Milênio – V Seminário Nacional do INES, p. 71-74 • por Mônica Pereira dos Santos Surdez: Desafios para o Próximo Milénio
O presente trabalho objetiva se constituir em um ensaio a respeito das contradições com que o discurso pela igualdade se reflete nos textos e nas práticas sociais, com ênfase particular à questão da surdez. Pretende, ainda, analisar o porque da escolha, por vezes paradoxal, de opções que vão de encontro ao ideário democrático, contradizendo-o ainda mais.