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Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Professora
Biografia do Autor
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Professora

Possui graduação em Licenciatura Plena em Pedagogia pela Universidade Federal da Paraíba (1982), mestrado em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos (1995), doutorado em Educação pela Universidade Federal de São Carlos (1999) e pós-doutorado pela Universidade de Lisboa/Portugal (2008). Atualmente é professora associada da Universidade Federal da Paraíba, Campus I, João Pessoa, onde desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão, com ênfase nos temas: inclusão, surdez, currículo e educação.

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Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Ana Dorziat Barbosa de Mélo
Professora
12 Artigos Científicos publicados
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Artigos Científicos de Ana Dorziat Barbosa de Mélo

Como autor(a) principal

  • 2012 • Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 18, n. 3, p. 391-410
    O Intérprete de Língua de Sinais no Contexto da Educação Inclusiva: o Pronunciado e o Executado
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 18, n. 3, p. 391-410  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    O Intérprete de Língua de Sinais no Contexto da Educação Inclusiva: o Pronunciado e o Executado

    Este estudo busca problematizar o papel do Tradutor-Intérprete de Língua de Sinais (TILS) no espaço de escolarização com estudantes surdos incluídos. A escolha deste tema é justificada pela importância deste profissional no contexto da atual política de inclusão de surdos, a qual é refletida no reconhecimento de sua profissão, a partir de lei específica. A pesquisa foi realizada em cinco escolas estaduais, sendo duas do Ensino Fundamental II e três do Ensino Médio, que contavam com a presença do nas salas de aula. Com o objetivo de analisar a atuação deste profissional, foram realizadas entrevistas com 13 intérpretes e feitas observações de suas atuações, durante três meses. Os dados obtidos mostraram que, apesar de este profissional já se fazer presente há alguns anos nas escolas pesquisadas, havia muita confusão em torno de seu papel e, em consequência, a sua atuação era descaracterizada. Isso ficou patente no confronto entre o pronunciado e o executado pelos TILS pesquisados. Enquanto parecia haver um discurso coeso e bem elaborado sobre a profissionalização do TILS, notamos, na prática, certo esvaziamento de pressupostos que dariam significado à educação de surdos. Entre eles, consideramos questionável o estabelecimento de uma configuração educacional que delegava ao TILS a responsabilidade pedagógica com os surdos, pois isso reforçava a condição de passividade dos surdos ante uma matriz curricular construída para os padrões ouvintes. Essa situação era agravada pelas lacunas existentes em termos de compromisso profissional dos TILS.

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  • 2009 • Revista Brasileira de Educação Especial, v.15, n.2, p. 269-288
    A inclusão nas escolas de 1º ciclo de ensino básico de Lisboa: algumas considerações
    Resumo do Artigo Científico

    Revista Brasileira de Educação Especial, v.15, n.2, p. 269-288  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    A inclusão nas escolas de 1º ciclo de ensino básico de Lisboa: algumas considerações

    A inclusão nas escolas regulares de pessoas consideradas com necessidades educativas especiais tem sido contemplada nas políticas educacionais de vários países. Os estudos mostram que, no Brasil, as iniciativas acontecem de forma lenta e gradual, devido às mais variadas questões, como a ausência de condições físicas, materiais e humanas das escolas e a indefinição do papel da educação especial nesse processo. A partir dessa problemática, buscamos conhecer outra realidade - a portuguesa -, na expectativa de contribuir com reflexões mais amplas sobre o tema. Assim, desenvolvemos uma investigação, visando a analisar a materialidade das políticas de inclusão em algumas escolas públicas de 1º Ciclo do Ensino Básico da cidade de Lisboa/Portugal, a partir de informações prestadas pelos gestores, coordenadores e professores de ensino especial. Os dados mostraram que as escolas inclusivas de Lisboa, embora contem com a presença de professores de ensino especial em seus quadros, ainda não possuem, em termos físico e material, as condições ideais e, sobretudo, carecem de uma visão de educação e de inclusão mais ampla, que permita revisitar antigos conceitos, presentes na educação especial. No entanto, se, por um lado, a presença dos profissionais do ensino especial pode ser vista como a permanência, em novos espaços, de antigas práticas clínicas e de compartimentalização do fazer educacional; por outro, pode apresentar-se como uma possibilidade de dar visibilidade às diferenças, de enfrentamento de conflitos e de busca de alternativas aos desafios, colocados por uma nova realidade escolar.

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  • 2007 • Educação Especial / n. 15
    A Inclusão de Surdos na Perspectiva dos Estudos Culturais
    Resumo do Artigo Científico

    Educação Especial / n. 15  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    A Inclusão de Surdos na Perspectiva dos Estudos Culturais

    A escola pública é um direito de todos. Esta é uma premissa inquestionável, não apenas porque é garantida em lei, mas, sobretudo, porque está respaldada no conceito de uma educação democrática, justa, participativa e de superação de movimentos que contribuem para uma exclusão social cada vez mais acentuada. Diante disso, as iniciativas públicas, respaldadas na legislação vigente, têm intensificado a prática de inserção de todos os alunos nas escolas, passo fundamental para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. No entanto, a esse objetivo quantificável, medido por meio do número de alunos ingressantes no sistema, se unem outros de natureza qualitativa, que determinam também a permanência desses alunos nas escolas. Um deles, de suma importância, é o desenvolvimento de práticas curriculares, que atendam as demandas e necessidades dos envolvidos. Sem uma atenção especial a isso, estaremos instituindo um mecanismo de exclusão subliminar. Uma exclusão mais perversa, porque ocorre por dentro do sistema, sem ser vista. Portanto, é importante unirmos ao terreno teórico-legal uma nova visão sobre currículo, em que as formas de elaboração e subjetivação dos que estão envolvidos na prática cotidiana seja considerada, criado espaços adequados a que os alunos realizem suas próprias elaborações, compartilhem suas dúvidas, suas descobertas, exerçam, enfim, a capacidade de serem agentes da sua formação. Essa perspectiva, denominada por alguns autores de Estudos Culturais, é cada vez mais estudada e aceita nos estudos sobre Currículo. Assim, tratar sobre inclusão significa ir além do ingresso de alunos diferentes na escola; significa estar atento para promover movimentos pedagógico-curriculares na escola que envolvam todos os alunos, não como uma massa homogênea, mas como possuidores de histórias próprias, percepções particulares, enfim com peculiaridades que os fazem únicos. E, dentre as muitas peculiaridades existentes, está a das pessoas surdas, que desenvolveram ao longo de suas vidas estratégias visuais-gestuais de apreensão e de expressão de mundo, constituindo o que se passou a denominar de cultura surda. Por isso, nos perguntamos: Como vem se dando o processo inclusivo, na visão dos alunos surdos? Como os surdos expressam aspectos do cotidiano escolar? Há indícios de que as práticas pedagógico-curriculares venham assimilando os princípios de um ensino culturalmente engajado? Diante dessas questões, desenvolvemos um estudo em escolas da rede pública regular de ensino da cidade de João Pessoa-PB, com o objetivo de investigar o processo de inclusão de alunos surdos. Entre os objetivos elencados nesse estudo, realizamos o recorte do seguinte objetivo, para ser desenvolvido neste texto: analisar sob a ótica dos Estudos Culturais as concepções subjacentes à inclusão, tendo em vista a opinião de alunos surdos que estavam inseridos em salas de aula regulares.

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  • 2005 • 28a Anped, Caxambu. 40 anos de Pós-Graduação em Educação no Brasil, p. 1-16
    O Currículo da escola pública: um olhar sobre a difereça dos surdos
    Resumo do Artigo Científico

    28a Anped, Caxambu. 40 anos de Pós-Graduação em Educação no Brasil, p. 1-16  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    O Currículo da escola pública: um olhar sobre a difereça dos surdos

    A escola pública é um direito de todos. Esta é uma premissa inquestionável, não apenas porque é garantida em lei, mas, sobretudo, porque está respaldada no conceito de uma educação justa, participativa e de superação de movimentos que contribuem para uma exclusão social cada vez mais acentuada. No entanto, ao sairmos do terreno teórico-legal e observarmos a prática educacional cotidiana, temos notado um processo de institucionalização, cada vez mais acentuada, da discriminação e da exclusão, em procedimentos tidos como neutros e imparciais.

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  • 2004 • 27a Anped, Caxambu. Sociedade, Democracia e Educação: Qual Universidade?, p. 1-16
    A (in)existência do Outro na Educação
    Resumo do Artigo Científico

    27a Anped, Caxambu. Sociedade, Democracia e Educação: Qual Universidade?, p. 1-16  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    A (in)existência do Outro na Educação

    Há vinte anos, estudo as questões relativas às pessoas surdas. A busca de entendimento sobre qual o tipo de educação ideal para essas pessoas me fez trilhar por diferentes tendências, desde perspectivas comportamentais, cognitivistas, sempre relacionadas a um modelo de homem presente em nossa sociedade, até chegar à necessidade extrema de desvendamento do objeto de estudo sob forma social e histórica. Entendi que a identidade surda precisava ser considerada, mas sem delimitar fronteiras, considerando a alteridade e as condições circundantes. Além disso, era preciso retirar os estudos sobre a surdez de um debate inócuo que girava em torno de conceitos como deficiência, reabilitação etc.

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  • 2004 • Educar em Revista, Curitiba - PR, n.23, v.1, p.87-104
    Educação e surdez: o papel do ensino na visão de professores
    Resumo do Artigo Científico

    Educar em Revista, Curitiba - PR, n.23, v.1, p.87-104  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Educação e surdez: o papel do ensino na visão de professores

    O ensino de surdos foi, por longo período, baseado num modelo médico em que prevaleciam técnicas fonoaudiológicas para o desenvolvimento da expressão oral. Os aspectos relacionados ao ensino foram sempre relegados a segundo plano. Atualmente, com a valorização da língua de sinais nas escolas, os professores mudam de papel, de terapeutas para educadores, e, nessa mudança, carregam consigo concepções de ensino que vão influir, direta ou indiretamente, sobre suas práticas. Entendendo a importância de fomentar reflexões educacionais mais profundas na área, desenvolvi um estudo em uma escola pública de surdos, buscando investigar, a partir de entrevistas, as concepções de ensino externalizadas pelas professoras. Os dados revelaram noções pragmáticas de ensino, evidenciando a necessidade de uma profunda reorganização conceitual, filosófica e prática nessa área.

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  • 2004 • Revista do Centro de Educação, nr. 24
    Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação?
    Resumo do Artigo Científico

    Revista do Centro de Educação, nr. 24  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Educação de surdos no ensino regular: inclusão ou segregação?

    O presente artigo pretende oferecer subsídios para um olhar diferenciado sobre a questão da inclusão dos surdos no ensino regular. Procura superar a discussão técnica que permeia as políticas públicas que tratam sobre o assunto, inserindo-a numa visão político-pedagógica. Para tanto, expõe alguns critérios que podem servir de reflexões sobre o ensinar e o aprender para Surdos.

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  • Resumo do Artigo Científico

    Arqueiro, Rio de Janeiro, v. 7, p. 5-14  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Produção escrita interdisciplinar em uma escola de surdos: o dito e o feito em sala de aula

    O projeto intitulado “Produção escrita interdisciplinar em uma escola de surdos: o dito e o feito em sala de aula” foi desenvolvido no âmbito da então Universidade Federal da Paraíba, atualmente Universidade Federal de Campina Grande (UFCG/PB), através de um programa de incentivo à docência (Prolicen) implementado por essa Universidade. Procurou, com isso, possibilitar ao aluno do Curso de Pedagogia participar da prática educacional de uma escola de surdos, tendo em vista a existência da Habilitação em Educação de Surdos no Curso de Pedagogia da citada Universidade. Além de três alunas bolsistas, este projeto contou também com a participação das professoras da Habilitação em Educação de Surdos, sendo uma coordenadora do projeto.

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  • Resumo do Artigo Científico

    GT: Educação Especial / n.15  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Diferentes Olhares sobre a Surdez e as suas Implicações Educacionais

    O ensino não pode ser considerado isento, imparcial. Nem todos os procedimentos cabem nos diversos universos de ensino. Por isso, as pessoas envolvidas com a educação devem refletir sobre suas opções pedagógicas, tendo como princípio as escolas públicas ou particulares, não só como âmbito material e físico diferentes, mas como locais que abrigam pessoas com realidades e interesses diferentes. Essa é a base para se trabalhar o conhecimento. Além disso, existe a realidade cultural da escola de surdos. Abordar conteúdo de ensino sem entender essa realidade significa ratificar um processo de faz-de-conta que sempre perdurou nessa área.

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  • 2002 • 25a Reunião Anual da ANPED, Caxambu - Minas Gerais. Educação: manifestos, lutas e utopias.. Rio de Janeiro: ANPED/CD-ROM
    Concepções de ensino de professores de surdos
    Resumo do Artigo Científico

    25a Reunião Anual da ANPED, Caxambu - Minas Gerais. Educação: manifestos, lutas e utopias.. Rio de Janeiro: ANPED/CD-ROM  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Concepções de ensino de professores de surdos

    As escolas voltadas para alunos surdos têm enfrentado grandes dificuldades em se organizarem como espaços, primordialmente, de ensino e aprendizagem. Essa dificuldade é produto de uma visão clínico-reabilitadora, em que os surdos, considerados portadores de uma patologia, deveriam aprender a expressar-se oralmente, se quisessem vislumbrar alguma participação na sociedade. Nesse contexto, eram desconsideradas discussões que contemplassem as questões pedagógicas (para quem ensinar; onde ensinar; o que ensinar; como ensinar; quando ensinar; para que ensinar...).

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  • 2002 • Projeto de Iniciação Científica (PIBIC), desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba em convênio com o CNPq
    Problematizando o ensino de língua portuguesa na educação de surdos
    Resumo do Artigo Científico

    Projeto de Iniciação Científica (PIBIC), desenvolvido na Universidade Federal da Paraíba em convênio com o CNPq  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Problematizando o ensino de língua portuguesa na educação de surdos

    O ensino de surdos foi, por longo período, baseado num modelo clínico em que prevaleciam técnicas que visavam o desenvolvimento da expressão oral. Com a valorização da linguagem gestual nas escolas, a língua de sinais passou a ser alvo de estudos e a língua portuguesa a ser tomada de forma diferenciada. Tendo em vista essa realidade, desenvolvemos um estudo junto a professores de surdos, no sentido de buscar problematizar o ensino/aprendizagem da língua portuguesa, de modo a que pudessem ser desenvolvidas maiores reflexões sobre a prática pedagógica nessa área. Os dados mostraram uma vontade dos professores em superarem as próprias trajetórias de aprendizes de língua portuguesa, ligadas a uma visão estruturalista e normativa. Embora apresentando alguns desencontros, no que diz respeito às concepções de língua, houve uma inclinação a ver o ensino de línguas para surdos como uma manifestação cultural, um lugar de encontro de vários discursos e embate de experiências.

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  • 1999 • Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 108, p.183-198
    Sugestões docentes para melhorar o ensino de surdos
    Resumo do Artigo Científico

    Cadernos de Pesquisa, São Paulo, nº 108, p.183-198  •  por Ana Dorziat Barbosa de Mélo
    Sugestões docentes para melhorar o ensino de surdos

    Este artigo trata de uma pesquisa realizada junto a professoras de surdos, numa perspectiva de valorização das percepções docentes sobre temas relacionados ao seu fazer pedagógico, visando a sua melhoria. Teve por objetivo investigar o tipo e o nível de reflexão dessas professoras. Para tanto, foram entrevistadas 13 professoras de duas grandes escolas para surdos que trabalhavam sob a concepção da Comunicação Total. Os dados obtidos foram analisados a partir de quatro eixos temáticos, os quais emergiram dos próprios depoimentos. Evidenciou-se, nos relatos, uma preocupação com as questões pedagógicas, inseridas numa visão de "normalidade" e de "adaptação social". Persiste, portanto, uma concepção clínica de surdez e de pessoa surda.

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  • Como co-autor(a)

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